Notícias
Entidades do Brasil, Argentina e Paraguai assinam manifesto sobre legislação ambiental europeia
26 de setembro 2023CNA e entidades de soja e milho da América do Sul analisam impactos da lei europeia antidesmatamento
26 de setembro 2023Hub CNA Digital lança novo desafio para startups do agro
26 de setembro 2023Setor florestal defende aumento da alíquota de importação da borracha natural

Assunto foi discutido em reunião da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, na quinta (11)
Brasília (12/05/2023) – Em busca de maior competitividade da borracha natural brasileira, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o setor florestal defendem a elevação da atual alíquota de importação do produto de 3,2% para 22%.
O tema foi tratado, na quinta (11), durante reunião da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA.
Em abril deste ano, a CNA solicitou aos ministérios que compõem a Câmara de Comércio Exterior (Camex) a inclusão da borracha natural na Lista de Exceções da Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul. O Comitê Gestor da Camex tem 90 dias para analisar o pleito.
Os membros destacaram a importância de a solicitação ser atendida, uma vez que a medida vai ajudar a reequilibrar o mercado nacional e a busca pela justa remuneração aos heveicultores.
“A heveicultura brasileira tem passado por um momento crítico em razão da queda do preço da borracha natural no mercado interno e a falta de competitividade frente ao produto importado, principalmente de países asiáticos, o que é aprofundado pela atual alíquota de importação”, disse o presidente da Comissão, Moacir Reis.
Com a alíquota de importação a 3,2%, desde junho de 2022, a borracha natural vinda de outros países é comprada a preços inferiores aos praticados dentro do Brasil, mesmo com todas as variáveis adicionais relacionadas à logística e frete que devem ser consideradas em sua internalização, sem ainda considerar todos os fatores relacionados à qualidade e segurança da matéria prima nacional.
Outro assunto discutido na reunião foi a Reforma Tributária e os principais pontos que a CNA defende para o setor agropecuário, como o tratamento diferenciado conforme o grau de essencialidade dos produtos, a não incidência de imposto seletivo sobre alimentos e insumos, manutenção da desoneração da cesta básica, dentre outros.
De acordo com a proposta da Reforma Tributária em tramitação, o setor florestal seria impactado em relação ao aumento nos custos de produção e redução na margem bruta do produtor rural.
Conforme projeções realizadas em cima dos dados coletados no projeto Campo Futuro, a atividade de pinus no município de Jaguariaíva (PR) teria redução de -116,7% na margem bruta. Já o eucalipto em Teixeira de Freitas (BA) sofreria queda de -26,3% e a borracha em Ituberá (BA) -28,5%.
A Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura debateu ainda a preocupação com a ocorrência de incêndios florestais com a chegada da seca. A Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS) apresentou a campanha “Fogo Zero”.
A iniciativa foi criada para fortalecer a cultura de prevenção, além de trabalhar a capacitação para combate ao fogo e a educação da sociedade em geral acerca das perdas e danos causados pelos incêndios.
Para a assessora técnica da CNA, Eduarda Lee, o trabalho que vem sendo realizado há anos demonstra resultados positivos, como a redução dos focos de incêndios registrados principalmente na região da Costa Leste do estado.
Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109-1419
flickr.com/photos/canaldoprodutor
twitter.com/SistemaCNA
facebook.com/SistemaCNA
instagram.com/SistemaCNA
facebook.com/SENARBrasil
youtube.com/agrofortebrasilforte