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Vietnã eleva exportações nos primeiros meses do ano cafeeiro 2016/2017
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10 de março 2017
Por CNA

Por: Café Point

O Vietnã, segundo maior produtor de café e principal produtor de robusta, exportou 8 milhões de sacas de 60kg no primeiro quadrimestre do ano cafeeiro de 2016/17. Para a Organização Internacional do Café – OIC, sediada em Londres e da qual o Brasil é país-membro, o ano cafeeiro corresponde ao período de outubro a setembro. Esse volume exportado representou aumento de 11,9% em relação ao mesmo período do ano cafeeiro de 2015/16, que foi de 7,151 milhões de sacas de 60kg.

Com base nos dados da OIC, verifica-se que, com esse incremento de 11,9%, as exportações vietnamitas corresponderam a 20% das exportações globais de café, nos quatro primeiros meses do ano cafeeiro de 2016/17, que foram de 39,977 milhões de sacas. E, se também forem consideradas as exportações do Brasil, que foram de 12,316 milhões de sacas, constata-se que os dois países exportaram em torno de 50% do volume mundial.

O Relatório sobre o mercado de Café – fevereiro 2017, da OIC, disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, também destaca que o valor das exportações globais no ano cafeeiro de 2015/16 foi de US$ 20,1 bilhões, referente a 104,8 milhões de sacas exportadas nesse período (outubro de 2015 a setembro de 2016).

Com relação aos preços do café, o relatório mostra que os indicativos dos grupos da OIC (Colombian Milds, Other Milds, Brazilian Naturals e Robustas) baixaram um pouco no mês de fevereiro de 2017, sendo que a diminuição mais acentuada ocorreu no preço do café robusta (1,7%), que passou de 108,32 para 106,49 centavos de dólar dos EUA por libra-peso.

A OIC atribui essa redução à inversão da tendência positiva dos preços dos cafés robustas nesse mês, em decorrência da maior alta ocorrida em mais de 5 anos no mês de janeiro. De acordo ainda com a Organização, no mês de fevereiro os preços oscilaram em decorrência das discussões sobre a permissão ou não de importação de café robusta pelo Brasil. Nesta semana o ministro da Indústria voltou a analisar possível importação e pediu informações do setor cafeeiro.

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