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Presidente da CNA diz que Brasil e Argentina devem formar parceria para atender demanda mundial por alimentos
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31 de julho 2017
Por CNA

Brasília (02/08/2017) – O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, disse nesta quarta (2) que Brasil e Argentina devem atuar como parceiros para conquistar mercados e atender à crescente demanda mundial de alimentos.

“Esse relacionamento precisa entrar em um novo momento, com mentes abertas que olham para um mercado internacional pulsante, e com olhos de quem vê grandes oportunidades”, afirmou Martins na abertura do 1º Diálogo Agrícola Brasil-Argentina , na sede da CNA.

Promovido pela Confederação e pela Embaixada da Argentina, o evento reuniu representantes do governo e do setor privado em três painéis para debater os desafios que os dois principais membros do Mercosul enfrentam no mercado internacional, especialmente a demanda asiática por alimentos.

No discurso, Martins disse que a CNA sempre viu a parceria entre Brasil e Argentina “muito além da concorrência regional” e que agora é hora de “dar as mãos para encarar os imensos desafios e oportunidades que temos pela frente, para que possamos estar preparados para, juntos, enfrentá-los”.

Na sua avaliação, há muito mais interesses em comum do que diferenças na relação entre brasileiros e argentinos. E para o agronegócio, uma das prioridades é conquistar o mercado asiático. “O que falta é nos alinharmos na direção do oriente, pensando alto e com estratégia para que os nossos produtos, que já são sustentáveis e de altíssima qualidade, cheguem às prateleiras indianas e chinesas”.

Segundo Martins, o caminho é longo e há muito que ser feito, “mas o produtor rural é craque em colocar a mão na massa, em produzir e em colher frutos do seu trabalho”.

Ao fazer uma analogia com a rivalidade entre argentinos e brasileiros no futebol, o presidente da CNA concluiu seu discurso dizendo que no campo da produção e da exportação, os dois países precisam ser parceiros “em uma partida que, se bem jogada, certamente trará muitos resultados para os nossos países”.

Para o embaixador da Argentina, Carlos Magariños, a parceria com o Brasil deve ir além dos governos, estendendo-se também entre os setores privados, pois “os empresários são os atores principais neste processo”. Segundo ele, é preciso sair do campo das ideias para as ações.

Presidente da CNA, João Martins, e o Embaixador da Argentina no Brasil, Carlos Magariños / Fotos: Wenderson Araújo e Tony Oliveira

Já a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, afirmou que os dois países têm muito a colaborar com o mercado internacional. “Quando você consegue aliar outros países que têm interesses similares, podemos negociar com maior peso e com melhores condições de acesso a mercados”.


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