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Dinapec 2016: Oficina do SENAR/MS mostra que detectar alvo é estratégico na hora de pulverizar
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A oficina, que durou 2 horas, tirou dúvidas de produtores rurais, acadêmicos e alunos de escolas técnicas do interior de Mato Grosso do Sul

11 de março 2016
Por Senar

As condições consideradas ideais para pulverização, como umidade relativa do ar de até 55%, ventos de no máximo cinco quilômetros por hora e temperatura abaixo de 30°, raramente são observadas no campo. Clima favorável ou não, em pastagens ou lavouras, a aplicação precisa ser feita. “Como não mudamos a natureza, o mais importante é observar o clima e saber qual o alvo que se quer atingir, se a folha, o caule ou a raiz, para que o produto seja direcionado e a ação seja eficaz”, explica o instrutor do SENAR/MS - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS, Zeno Fernandes.

As instruções sobre pulverização foram repassadas em uma das oficinas oferecidas pelo SENAR/MS na Dinapec – Dinâmica Agropecuária, evento que tem como objetivo dar respostas tecnológicas aos produtores promovendo o intercâmbio de informações. O evento é realizado pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e pelo Sistema Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária de MS.

A oficina, que durou 2 horas, tirou dúvidas de produtores rurais, acadêmicos e alunos de escolas técnicas do interior do Estado. Um dos participantes foi o Odevalde Almeida, produtor de mandioca da região de Jaraguari. Com o aumento da demanda nos últimos meses, ele agora pretende profissionalizar a sua produção e, por isso, foi em busca de conhecimento. “Até então fazia tudo manualmente, do preparo da terra, ao plantio e colheita. Como pretendo ampliar, vou investir em equipamentos e informações técnicas para pulverização, que encontrei aqui”, ressalta.

Outro assunto abordado durante a apresentação foi o preparo do produto antes da aplicação. De acordo com o instrutor, a dosagem precisa seguir a orientação oferecida no rótulo do herbicida. “A água para dissolver deve ser o mínimo possível. Assim como quando preparamos a tinta para pintar parede, se ela estiver muita líquida, vai escorrer pela parede. É o efeito guarda-chuva, o produto bate na folha e desliza, não atingindo o alvo”, ressalta Fernandes.

A estratégia para alcançar bons resultados é aplicar o sistema PDCC - Planejar, desenvolver, conferir e corrigir, quando é o caso. Para o especialista, quando a técnica é aplicada, os riscos diminuem e os prejuízos são quase zero. “Escolher o bico indicado para cada situação, fazer manutenção da máquina, regular a altura dos braços aplicadores, controlar dosagens de produtos, são detalhes que garantem que nenhum real será jogado fora”.

Para Fernandes, a correta utilização dos equipamentos deste sistema de pulverização gera economicidade ao setor. "Se o equipamento estiver bem regulado e o trabalhador respeitar as condições climáticas, conseguirá uma eficiência de 80%", reforça.

O SENAR/MS oferece o Curso de Regulagem e Utilização de Pulverizador Tratorizado, em que serão tratados estes e outros temas técnicos, de forma gratuita. Os interessados podem entrar em contato com o Sindicato Rural do seu município ou através do site www.senarms.org.br

Sobre a Dinapec 2016 - O evento tem a participação das Unidades da Embrapa - Agropecuária Oeste, Pantanal, Florestas, Pecuária Sudeste, Rondônia, Caprinos e Ovinos, Agroindústria de Alimentos, Gado de Leite e Gado de Corte, com parceria da Fundação MS, Unipasto, Iagro/MS, Famasul e Sistema S (Sesc, Sebrae e Senar).

Serviço:
Dinâmica Agropecuária - Dinapec
Data: 9 a 11 de março de 2016
Local: Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS (avenida Rádio Maia, 830, zona rural)
Informações: (67) 3368-2141 e www.embrapa.br/gado-de-corte .

Assessoria de Comunicação do Sistema FAMASUL/SENAR-MS
www.famasul.com.br

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