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Chuvas em excesso deram sustentações pontuais aos preços do milho, aponta Scot Consultoria
Por: Scot Consultoria
Depois das quedas nas primeiras semanas de 2017, os preços do cereal se mostraram mais firmes na segunda quinzena de janeiro.
A oferta ainda restrita (início de colheita da safra de verão) e as chuvas em excesso em algumas regiões produtoras, fato que tem prejudicado o andamento neste início de colheita, deram sustentação às cotações.
Na região de Campinas-SP, atualmente os negócios ocorrem R$36,00 por saca de 60 quilos, frente aos R$34,00-R$35,00 na primeira metade de janeiro/17.
Em curto e médio prazos, o clima e o andamento da colheita da primeira safra (pensando do lado da oferta) deverão seguir ditando o ritmo do mercado brasileiro.
Se persistirem as chuvas nas regiões produtoras, a tendência é de os preços seguirem firmes. Caso os trabalhos no campo avancem e a disponibilidade interna aumente, o mercado deverá perder sustentação.
A previsão é de chuvas fortes na primeira semana de fevereiro, com volumes de até 100-150 em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Centro-Oeste. Ou seja, não está descartado um cenário de preços mais firmes em curto prazo.
Para o final da primeira quinzena de fevereiro, as previsões apontam para menores volumes de chuvas no Centro-Sul do país, o que deverá favorecer a colheita da safra de verão.
Como temos relatado, os preços do milho poderão cair com mais força a partir de meados do primeiro semestre, com informações mais consolidadas acerca da segunda safra.