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Projeto Campo Futuro gera informação sobre mercado de suínos e aves em Santa Catarina
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7 de novembro 2016
Por CNA

Por: FAESC

Chapecó / Santa Catarina (07/11/2016) - Com o objetivo de aliar a capacitação do produtor rural à geração de informação para a administração de riscos de preços, de custos e de produção na propriedade rural, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), desenvolve na esfera estadual o projeto Campo Futuro.

Os encontros estão ocorrendo no Hotel Bertaso. Nesta segunda-feira (7), o painel debateu a produção de suínos em Santa Catarina. Na terça-feira (8), o projeto iniciará às 8 horas e abordará a avicultura. Os trabalhos estão sendo executados pelos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Camila Ortelan e Marcos Iguma e pelos assessores técnicos da CNA, Victor Miguel Ayres e Juliano Hoffmann. Acompanham os painéis o superintendente do SENAR/SC, Gilmar Antônio Zanluchi e o supervisor do SENAR/SC na região oeste, Helder José Barbosa.

No primeiro dia estiveram presentes produtores dos municípios de Chapecó, Seara e Itapiranga assim como os respectivos presidentes dos Sindicatos Rurais: Américo do Nascimento, Valdemar Zanluchi e Waldemar Schoeder. O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, também participou.

Segundo ele, Santa Catarina possui 6,5 milhões de suínos alojados com 400 mil matrizes e uma produção de 850 mil toneladas/ano. Cerca de 190 mil toneladas são exportadas, 200 mil consumidas no Estado e o restante é destinado para os outros Estados brasileiros.

“A diferença é que Santa Catarina é o único Estado livre da febre aftosa sem vacinação, mas ainda não temos a remuneração diferenciada”, pontuou. Para ele, quando se fala em produção de suínos é importante conhecer os custos. “O Campo Futuro trará a realidade da produção para o setor. Assim levaremos isso às indústrias para que entendam a realidade do produtor. Com isso poderemos ter uma remuneração melhor na nossa atividade”.

De acordo com a pesquisadora do CEPEA, Camila Ortelan, o levantamento de custos tem como objetivo não apenas fazer o levantamento da propriedade típica da região, mas efetuar o acompanhamento da saúde financeira do produtor rural. “A propriedade típica traz o que é mais comum em determinada região, o levantamento é feito junto com os produtores. Hoje definimos em suinocultura a parte da produção de leitão, de creche e de terminação”, salientou.

O assessor técnico da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA , Victor Miguel Ayres, explicou que a aproximação com a realidade do campo ajuda na construção de políticas públicas em defesa dos produtores rurais. “Além disso, com esse diagnóstico, o SENAR consegue ser mais assertivo nos cursos, compreendendo qual o nível tecnológico de toda a produção agropecuária do País e qual a capacidade de gestão nas propriedades. O produtor também passa a compreender custos que ele não sabia que impactavam, é um instrumento para conhecer melhor como está a produção”.

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC
http://www.faesc.com.br/

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