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CNA discute rastreabilidade vegetal nas cadeias da fruticultura, hortaliças e flores
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Comissões nacionais promoveram uma reunião conjunta para debater o tema

23 de novembro 2021
Por CNA

Brasília (23/11/2021) As Comissões Nacionais de Fruticultura e Hortaliças e Flores da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) discutiram, na terça (23), a implementação da rastreabilidade vegetal em todo o País.

A medida está prevista na Instrução Normativa Conjunta (INC) nº 2/2018, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que definiu os procedimentos para a aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de produtos vegetais frescos destinados à alimentação humana. Os procedimentos foram definidos para fins de monitoramento e controle de resíduos de defensivos em todo território nacional.

“Queremos analisar como está sendo feita a implantação da rastreabilidade vegetal e identificar os empecilhos para que ela ocorra com o intuito de desenvolver esse processo nas cadeias produtivas. A rastreabilidade é uma oportunidade para a estruturação e valorização do setor”, afirmou Manoel Oliveira, presidente da Comissão de Hortaliças e Flores.

Na avaliação do presidente da Comissão de Fruticultura, Luiz Barcelos, os setores precisam estar alinhados sobre a questão.

“É um tema relevante para todos nós, inclusive foi debatido com o Mapa. Sabemos que é necessário, mas precisamos saber como implementar, além de orientar o produtor ao uso de ferramentas, que poderão auxiliar na transparência ao longo dos entes da cadeia”.

Segundo a assessora técnica da CNA, Letícia Fonseca, é necessária realizar um estudo que indique como tem sido feita a adesão à INC 02/2018, assim como os desafios enfrentados em cada região e cultivo. Para tal, a confederação está trabalhando na construção de um questionário a ser apresentado aos produtores.

“Queremos mapear e construir um retrato de como está a adesão da rastreabilidade nos estados, principalmente para sabermos as principais dificuldades dos produtores em todo o País e traçarmos estratégias para ampliar a adesão”, disse.

Na reunião foram debatidos pontos chaves de análise, sendo indicado, como um dos principais desafios, a ausência de uma grade satisfatória de produtos registrados para as Culturas com Suporte Fitossanitário Insuficiente (CSFI) ou minor crops.

“O registro e disponibilização de produtos registrados, e com eficácia no controle de pragas e doenças, tem que ser mais célere. Isso ajudará os pequenos produtores na implementação da rastreabilidade e trará confiança para toda a cadeia e para o consumidor”, ressaltou Barcelos.

O gerente do Sindicato Rural de Mogi Mirim (SP) e instrutor do Senar São Paulo, Carlos Antônio Pereira, trouxe a experiência da implantação da rastreabilidade nas culturas da região.

“Tivemos que fazer um trabalho de conscientização, trazendo argumentos sólidos sobre os benefícios da rastreabilidade, como ferramenta de gestão de custos e de qualidade. Além de explicar sobre os procedimentos necessários para cumprir a obrigatoriedade trazida na INC”, afirmou.

No município, a rastreabilidade vegetal foi implantada nas culturas da laranja, limão, uva, abacate, tomate e alface hidropônica em estufa.

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