CNA debate criação de protocolo para rotulagem da carne bovina in natura
Brasília-DF (09/04/18) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou na sexta (6) à Câmara Setorial da Carne Bovina do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) uma proposta de protocolo de tipificação de carcaças bovinas para melhorar a comercialização da carne brasileira.
Os dados de produtores rurais e da indústria ficarão disponíveis em um banco de dados sob a administração de um conselho diretivo que será composto por representantes dos dois segmentos. A CNA será uma das entidades que vai representar o produtor nesse conselho.
“O principal objetivo desse processo é dar mais transparência nos processos entre indústria e produtores rurais. A partir daí, será possível traçar políticas públicas com foco na melhoria da qualidade do rebanho brasileiro para atender tanto o mercado interno quanto o externo”, afirmou o coordenador do Grupo Técnico de Defesa Sanitária da CNA, Decio Coutinho.
A criação de um banco de reserva de vacinas e antígenos contra a febre aftosa também foi item na pauta da reunião.
“Temos agora um novo caminho para galgar até chegar ao status de país livre de aftosa sem vacinação. Nós pecuaristas temos ciência de que se quisermos alcançar novos mercados para nossa carne precisamos continuar com esse trabalho”, destacou o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo.
Outro ponto debatido na Câmara Setorial foi o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR). A CNA foi convidada a apresentar as ações que tem realizado para orientar o produtor rural a respeito dos prazos para adesão, renegociação e opções de quitação sobre a folha de pagamento ou sobre o valor da produção.
“O produtor precisa fazer as contas para saber exatamente qual a carga tributária ideal para fazer a adesão e o pagamento a partir de 1º de janeiro de 2019. A CNA está orientando com documentos técnicos como ele deve agir para levantar seus débitos e como aderir ao programa caso seja do seu interesse,” explicou o coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon.
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