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Setor produtivo avalia seguro para soja e milho do Centro-Oeste, Norte e Nordeste
Reunião do Projeto Monitor do Seguro Rural aconteceu na sexta (21), por videoconferência
Brasília (21/08/2020) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na sexta (21), da reunião virtual do projeto Monitor do Seguro Rural para discutir e avaliar produtos e serviços de seguro para as culturas de soja e milho 1ª e 2ª safra, das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
O projeto é uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a CNA e outras entidades do setor. Participaram do encontro produtores rurais, representantes de cooperativas, associações, além de companhias seguradoras.
Para a assessora técnica da CNA, Gabriela Coser, o projeto permite que produtores apresentem as reais necessidades em relação aos produtos.
“Trabalhamos para a disseminação do uso de seguro rural e outros mitigadores de risco por parte dos produtores. Esses mitigadores são mecanismos financeiros que podem permitir a continuidade da atividade rural, principalmente em momentos de perdas, quando a produção é atingida por problemas climáticos ou por alteração de preços dos produção”, disse.
No encontro, o secretário de Política Agrícola do Mapa, César Halum, afirmou que o seguro rural sempre foi uma demanda prioritária do setor. “O Plano Safra 2020/2021 ampliou o volume de recursos para Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR), o que trará maior segurança para o produtor, caso ocorra algum sinistro em sua produção”.
O governo anunciou para o PSR de 2021 um volume recorde de R$ 1,3 bilhão, 30% a mais do que no ano passado, o que beneficiará a contratação de 298 mil apólices, a cobertura de 21 milhões de hectares e um valor segurado de R$ 58 bilhões.
O coordenador-Geral de Seguro Rural do Mapa, Diego Melo, participou da reunião e falou sobre o projeto piloto do PSR para produtores que se enquadram no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Para soja e milho 1ª safra serão destinados R$ 40 milhões para contratação de apólices, com 55% de subvenção ao prêmio do seguro e nível mínimo de cobertura de 70%.
Melo também mostrou o total de contratação de apólices para soja e milho 1ª e 2ª safra, nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, no ano de 2019. “Foram contratadas 12 mil apólices para essas culturas, sendo 2,5 milhões de hectares segurados. Em 2020, a expectativa de contratação total de seguro para todas as culturas é de 220 mil e 15 milhões de área segurada”.
Durante a reunião, a representante da seguradora Tókio Marine, Erika Tamie Ueda, apresentou dados da participação das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste na contratação de seguro agrícola, em 2019. “Juntos, eles corresponderam por quase 40% da participação. A sinistralidade média foi de 137,8%, em razão da seca e alta temperatura, além de chuvas excessivas no estado do Tocantins”.
Erika mostrou ainda os três tipos de seguros para os produtores rurais: riscos nomeados, multirrisco de custeio e multirrisco de produtividade. “Para cada tipo de produto nós temos uma cobertura específica. O de riscos nomeados, por exemplo, garante o valor estimado da produção e não depende da colheita para verificação dos prejuízos”, explicou.
O Projeto Monitor é uma oportunidade de os produtores e as cooperativas, com as suas entidades representativas, construírem soluções com as empresas de seguro e apoio do Mapa. A próxima reunião será realizada na sexta, 28 de agosto, para avaliar os produtos de seguro disponíveis para o setor aquícola.
Para mais informações sobre o projeto e o cronograma completo de reuniões, acesse o site https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/riscos-seguro/seguro-rural/monitor-do-seguro-rural
Assessoria de Comunicação CNA
Foto Tony Oliveira
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