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Comissão de Bovinocultura de Corte da CNA debate mudanças na legislação trabalhista
Gado de corte

Tema foi tratado em reunião nesta terça (23)

23 de março 2021
Por CNA

Brasília (23/03/2021) A Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu na terça (23), para discutir, entre outros temas, as principais mudanças da Norma Regulamentadora nº 31 e a importância da operação de hegde na pecuária de corte.

A NR 31, que trata sobre segurança e saúde no trabalho no meio rural, foi atualizada pela Portaria nº 22.677 . A nova legislação entra em vigor no dia 27 de outubro de 2021.

“A redação anterior não era aplicável à realidade do campo. Então foram necessárias adequações e correções na norma para que o produtor continuasse produzindo e tivesse condições de se enquadrar dentro das medidas propostas”, afirmou o presidente da Comissão, Antônio de Salvo.

O assessor jurídico da CNA, Rodrigo Hugueney, apresentou os principais pontos do novo texto da NR 31, como a redução e a reestruturação dos capítulos para facilitar o entendimento dos auditores, empregadores e trabalhadores, e a aplicabilidade somente desta norma para o setor.

Segundo Hugueney, a revisão do capítulo que trata das condições sanitárias e de conforto no trabalho rural também foi outra inovação. “Houve várias mudanças, como a possibilidade de utilização de moradia e hotel como alojamento, desobrigações para o trabalho itinerante, distanciamento das camas e utilização das áreas de convivência, o que não era possível antes”, disse.

Houve mudanças, ainda, no treinamento e na capacitação dos produtores e no transporte de cargas dentro da propriedade, com limites e especificações técnicas.

Reuniao comissao corte

Durante a reunião virtual, o assessor técnico da CNA, Ricardo Nissen, apresentou um panorama da pecuária de corte e falou sobre hedge e as alternativas de mercado. Segundo ele, em 2021, há previsão da necessidade de abate de 35,59 milhões de cabeças de gado no Brasil. Já para o consumo per capita de carne bovina, a estimativa é de 35,3 quilos por habitante ao ano.

De acordo com Ricardo, apesar do bom momento do setor, é importante o produtor conhecer as oportunidades e estratégias de garantia de margens, como os contratos a termo e contratos futuros na bolsa de valores. “A Comissão entende a necessidade de o produtor estar preparado para as mudanças de mercado para sempre manter bons resultados”.

Outro assunto debatido no encontro foram as prioridades da cadeia produtiva para o Plano Agrícola e Pecuário 2020/2021. Todo ano, a CNA, junto com produtores, técnicos, sindicatos e federações de agricultura, reúne as principais demandas do agro nas cinco regiões do País. As propostas são consolidadas em um documento e entregues ao Governo Federal como contribuição para elaborar o Plano Safra.

“Dentre os principais temas abordados na reunião, destacam-se a necessidade de adequações das linhas de crédito, tanto para custeio, quanto para investimento, além da redução dos custos intrínsecos à contração de crédito e melhoria do seguro rural”, explicou a assessora técnica do Núcleo Econômico da CNA, Carolina Nakamura.

Outros temas importantes são as políticas de apoio à comercialização e preço mínimo, a gestão de riscos da atividade agropecuária, desburocratização e redução do custo de observância e identificação de tarifas que oneram o produtor.

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