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CNA integra delegação brasileira na Bélgica para conhecer modelos de desenvolvimento e infraestrutura de transporte
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29 de junho 2016
Por CNA

Brasília (28/06/2016) – Para conhecer modelo de investimentos em infraestrutura e logística de transporte, voltado para o escoamento da produção agropecuária, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), representada por sua Comissão de Logística e Infraestrutura da CNA, integra delegação brasileira em visita a região da Wallonia, na Bélgica, a convite da Universidade de Liège. Na programação, estão incluídas reuniões sobre o desenvolvimento da província, com destaque no transporte intermodal, baseado em concessão integrada e parcerias públicas privadas (PPPs). A visita acontece até o dia 1º de julho.

Segundo Elisangela Pereira Lopes, assessora técnica da Comissão de Logística e Infraestrutura e representante da CNA na comitiva, segunda-feira (27/06), a delegação assistiu a palestra do professor Joaquim Aragão, da Universidade de Brasília (UnB), sobre uma nova abordagem fundamentada na Engenharia Territorial. O objetivo foi mostrar a viabilidade da infraestrutura brasileira de transporte de grande porte, como no caso da hidrovia Araguaia Tocantins. Essa abordagem visa resolver diversos desafios da política, planejamento e investimentos públicos, além de assegurar a sustentabilidade fiscal do projeto.

O modelo, explica Elisangela Pereira Lopes, consiste em investimentos em infraestrutura casados a projetos de investimentos produtivos, chamados de clusters , os quais viabilizam infraestrutura por meio de plataformas logísticas, considerando o potencial e a vocação local, conforme o posicionamento geográfico. “A visita deixa uma reflexão para nós da CNA de que a agricultura, de forma isolada, não permite obter todos os resultados almejados. Quando se agrega a cadeia produtiva da agropecuária ao sistema de transporte, os efeitos multiplicadores de emprego e renda são maiores, resultando em maior desenvolvimento para a região”, observa a assessora técnica.

A assessora acrescenta que a visão integrada viabiliza a infraestrutura e o setor agropecuário. Um setor precisa do outro para se desenvolver. “Como resultado da ação da Universidade de Liège, projetos de desenvolvimento de infraestrutura e logística são construídos por meio de um diálogo aberto com o poder público e a iniciativa privada”, pontua.

A Professora Lilian Bracarense, da Universidade de Tocantins, apresentou conceito para a implantação da hidrovia Tocantins, destacando a importância da exploração das cadeias logísticas para agregar valor aos produtos agrícolas. “O resultado dessa integração se reflete na otimização do uso da infraestrutura e sustentabilidade fiscal. É importante salientar que a hidrovia do Tocantins, integrando o corredor centro norte constitui uma oportunidade de desenvolvimento agroindustrial da região do Arco Norte por meio da redução dos custos logísticos”, ressalta Bracarense.

Participam da missão o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Marcelo Vinaud Prado; o especialista em regulação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Rodrigo Santana; a consultora em Engenharia Territorial, Yaeko Yamashita; o professor da Universidade de Brasília (UnB), Joaquim Aragão; o professor da Universidade de Goiás (UFG), Cristiano Farias; a professora Lilian dos Santos Pereira Bracarense, da Universidade de Tocantins (UFT) e a professora Leise Kelli de Oliveira.

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