Brasil cria 129,8 mil empregos formais em julho
CAGED
A economia brasileira criou 129.775 novos postos de trabalho em julho de 2025, segundo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo é o resultado de 2.251.440 admissões e de 2.121.665 desligamentos. O total de vínculos celetistas ativos, ou estoque, contabilizou 48.544.646 em julho, o que representa uma variação positiva de 0,27% em relação ao estoque do mês de junho.
Todos os grandes grupos de atividade registraram saldo positivo em julho. O principal destaque do mês foi Serviços, que apresentou geração de 50.159 vagas, seguido do Comércio (27.325), da Indústria (24.426), da Construção (19.066) e da Agropecuária (8.795). Ressalte-se que a Agropecuária registra, historicamente, saldos positivos em julho, conforme gráfico 1.
No total de vagas, todas as regiões registraram saldo positivo de empregos em julho, sendo que a região Sudeste respondeu pelo maior saldo de contratações, igual a 50.033 novas vagas, seguido das regiões Nordeste (39.038) e Centro-Oeste (21.263). Para o setor agropecuário, de forma particular, apenas as regiões Centro-Oeste e Nordeste reportaram saldo positivo de vagas em julho, com 5.866 e 4.834 novos empregos, respectivamente. Já as regiões Norte, Sudeste e Sul apresentaram saldos negativos de vagas no mês, respectivamente iguais a -173, -750 e -982 empregos.
Com relação aos saldos por Unidade da Federação no setor agropecuário, 17 estados apresentaram resultados positivos, com destaque para São Paulo e Mato Grosso que registraram, respectivamente, 5.153 e 3.805 novos postos de trabalho no setor. Dos estados que apresentaram saldos negativos de contratações destacam-se: Espírito Santo (−5.030), Minas Gerais (−911) e Paraná (−629).
As atividades agropecuárias que mais contribuíram com a criação de novas vagas de trabalho em julho de 2025 foram:
Cultivo de Soja: 2.725;
Cultivo de Laranja: 2.329;
Cultivo de Algodão Herbáceo: 1.714;
Cultivo de Alho: 2.699;
Cultivo de Melão: 1.508.
As atividades com maior perda líquida no período foram:
Cultivo de Café: -7.738;
Cultivo de Dendê: -843;
Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto: -484;
Cultivo de Maçã: -398;
Cultivo de Mamão: -311.