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Setor produtivo e Ministério da Agricultura avaliam seguros disponíveis para culturas de inverno
Trigo wenderson araujo

Primeira reunião do ano do Projeto Monitor do Seguro Rural ocorreu na sexta (23), por videoconferência

23 de abril 2021
Por CNA

Brasília (23/04/2021) A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na sexta (23), da primeira reunião do projeto Monitor do Seguro Rural de 2021 para discutir e avaliar seguros disponíveis para as culturas de inverno (milho 2ª safra, trigo, cevada, sorgo, aveia, centeio, linho, triticale, canola, feijão e girassol).

O projeto foi lançado em julho de 2020 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e é realizado em parceria com a CNA e outras entidades do setor. Participaram do encontro virtual produtores rurais, representantes dos setores público e privado, além de companhias seguradoras.

De acordo com dados do Mapa, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) prevê um percentual de subvenção de 35% para riscos nomeados e 40% para multirrisco, com limite anual de R$ 48 mil para grãos de inverno.

Em 2020, a área segurada das culturas de inverno pelo PSR foi de 3,84 milhões de hectares, com 49,8 mil apólices e R$ 7,9 bilhões em importância segurada. A cultura do milho 2ª safra foi a principal, com 2,81 milhões de hectares segurados, e em seguida o trigo com 808 mil hectares.

“A importância segurada do PSR subiu de R$ 19,58 bilhões de 2019 para R$ 45,79 bilhões em 2020. O programa tem ficado cada vez mais expressivo e é importante continuar melhorando os produtos para manter esse cenário”, afirmou o diretor do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Pedro Loyola.

Para o representante da Farsul, Hamilton Jardim, a falta de uma cobertura de qualidade do seguro privado para o trigo e para a cevada ainda limita a participação dos produtores. “Para aumentar a utilização do seguro dessas culturas, é preciso melhorar as bases de dados de qualidade nacionais”, disse.

O assessor técnico da CNA, Fábio Carneiro, também participou da reunião virtual e destacou a necessidade de o produtor avaliar não apenas o prêmio pago do seguro, mas adequar o melhor tipo de produto para realidade da sua região. “A CNA tem levantado as mudanças drásticas do zoneamento agrícola, que levam muitos produtores a serem desenquadrados do seguro, principalmente de milho 2ª safra e aveia”.

Durante a videoconferência, representantes da Federação Nacional de Seguros Rurais Gerais (Fenseg) apresentaram os modelos de seguro de custeio e de faturamento e de risco nomeado.

O Projeto Monitor é uma oportunidade de os produtores e as cooperativas, com as suas entidades representativas, construírem soluções com as empresas de seguro e apoio do Mapa. A próxima reunião será realizada no dia 25 de junho, para avaliar os produtos de seguro disponíveis para a pecuária de corte.

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