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SENAR recebe representantes de instituto neozelandês de tecnologia
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CEO e Gerente de Mercado Internacional do Instituto de Tecnologia de Waikato visitaram o SENAR para conhecer o trabalho da entidade

7 de julho 2017
Por Senar

O trabalho que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) realiza no campo brasileiro, levando Formação Profissional Rural e Assistência Técnica e Gerencial para produtores e trabalhadores rurais tem chamado atenção de diversas instituições de ensino internacionais. É o caso do Waikato Institute Of Technology (Wintec) , um dos 16 institutos tecnológicos e politécnicos da Nova Zelândia. O CEO da instituição, Mark Flowers, e o gerente de mercado internacional, Amro Ibrahim, visitaram a sede do Sistema CNA/SENAR, em Brasília, para conhecerem o trabalho que o SENAR desenvolve. A visita é um dos frutos da viagem da chefe do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social (DEPPS) Andrea Barbosa Alves à Nova Zelândia com os vencedores da 2ª edição do Programa CNA Jovem em março deste ano. O encontro serviu para as duas instituições estreitarem relações para futuras parcerias.

Também participaram da reunião o chefe do Departamento de Inovação e Conhecimento (DIC), Luís Tadeu Prudente Santos, o coordenador da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Matheus Ferreira, o assessor de Relações Internacionais do Sistema CNA/SENAR, Thiago Masson, a gerente da Education New Zealand no Brasil, Ana Azevedo, e André Capella, da Embaixada da Nova Zelândia.

Andréa Barbosa, chefe do DEPPS.

Andrea Barbosa apresentou o SENAR aos visitantes, destacando a capilaridade da entidade, que chega a todos os municípios do País, atendendo mais de 2 milhões de produtores rurais por ano. “Estou muito feliz por essa visita ser fruto da nossa viagem à Nova Zelândia, onde pudemos conhecer de perto a estrutura educacional e o meio rural neozelandês”, afirmou. A chefe do DEPPS destacou ainda a parceria com a Embaixada da Nova Zelândia para produção de material informativo na área de promoção social. “Fechamos a parceria ano passado para confecção de cartilhas sobre temas como câncer de pele, incontinência urinária e saúde do coração. Temos quatro títulos ao todo e já produzimos mais de 50 mil exemplares que foram distribuídos nas ações de promoção social do SENAR.”

O CEO do Wintec , Mark Flowers, elogiou o trabalho do SENAR e afirmou ter ficado “muito impressionado” com o que foi apresentado. Ele quis saber mais sobre a forma de execução das atividades e se o SENAR enfrenta algum problema para isso, devido à amplitude das ações da entidade.

Mark Flowers, CEO do Wintec.

“Temos sete mil instrutores para atender nosso público. Nossa maior dificuldade hoje é a falta de recursos suficiente para atender toda a demanda que recebemos. Por isso, fechamos parcerias com outras entidades, órgãos públicos, como o Ministério da Educação, que é nosso parceiro na oferta do curso Técnico em Agronegócio, por exemplo,” contou Andrea Barbosa.

O Wintec é líder de educação de alta qualidade, vocacional e profissional em Waikato. Tem seis campi na região e unidades na China e na Arábia Saudita. O foco da instituição é a internacionalização dos seus valores educacionais. “Nossa missão nessa viagem é expandir as atividades da Wintec também na América do Sul e criar uma relação forte com as entidades locais”, afirmou Amro Ibrahim, gerente de mercado internacional.

Amro Ibraim, gerente de mercado internacional do Wintec.

Depois da apresentação do SENAR, o grupo iniciou um bate-papo sobre o setor agropecuário e Mark Flowers demonstrou preocupação com os impactos que o desenvolvimento agrícola tem trazido ao meio ambiente, além do fato dos produtores neozelandeses não estarem preparados para a produção sustentável. “Esse fato é uma oportunidade para as instituições de ensino levarem conhecimento aos produtores para que sejam ‘amigos do meio ambiente’. Acredito que o setor agropecuário deveria funcionar igual o da aviação, que segue padrões e oferece os mesmos serviços em todo o mundo.”

Outro fator de preocupação do CEO do Wintec é a cultura do país, localizado na Oceania, dos filhos não sucederem os pais nas propriedades rurais. “Na Nova Zelândia as fazendas são muito tecnificadas, com poucos funcionários, e há o baixo interesse dos filhos de produtores de permanecerem no campo.”

Visitantes conheceram também o material didático do SENAR para capacitação de instrutores, produtores e trabalhadores rurais como manuais e cartilhas.

Andrea Barbosa, chefe do DEPPS, explicou que o SENAR faz investimentos na formação de lideranças jovens e em programas de sucessão familiar. “O agronegócio é um dos setores que sustentam a economia do País e o interesse em permanecer ou migrar para o meio rural só tem crescido.”

Faculdade CNA

A programação da visita técnica não parou por aí. Após a reunião no SENAR, o grupo neozelandês visitou as instalações do Canal do Produtor TV e a Faculdade de Tecnologia CNA, com intuito de firmar futuramente uma parceria com a instituição de ensino superior do Sistema CNA/SENAR.

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