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Senar premia produtores e técnicos de campo da ATeG
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Cerimônia aconteceu na terça (13), na sede do Sistema CNA/Senar, em Brasília

13 de dezembro 2022
Por Senar

Brasília (13/12/2022) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) premiou, na terça (13), cinco produtores rurais atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) nas cadeias produtivas da bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, fruticultura, olericultura e ovinocultura de corte dos estados do Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

O prêmio ATeG Senar 2022 – Gestão e Resultado avaliou as propriedades seguindo critérios como adoção de boas práticas agropecuárias, desenvolvimento profissional do produtor e colaboradores, promoção da sucessão familiar, desempenho produtivo/gerencial e melhoria na qualidade de vida.

“Aprender é essencial para a adoção de tecnologia no campo. Para isso é preciso levar esse conhecimento aos produtores e é isso que o Senar faz. A intenção é levar assistência técnica e gerencial a 400 mil produtores até o terminar nossa gestão”, afirmou o presidente Do Sistema CNA/Senar, João Martins.

João Martins, presidente da CNA

De acordo com o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, a assistência técnica e gerencial foi desenhada para que o produtor tenha renda na sua propriedade. O Senar já atendeu mais de 200 mil produtores rurais em todo o País em mais de 20 cadeias produtivas.

“Esse é o principal objetivo. Só se tem renda com aumento de produtividade e redução de custos. E, para isso, só tem uma solução: aplicação de tecnologia com técnicas de gestão. Nesse prêmio, tivemos uma série de exemplos, quase todos pequenos produtores, que mostraram que é possível gerar renda. Então, a ideia do prêmio é reconhecer o esforço do técnico e o trabalho do produtor rural”.

Cada produtor recebeu um kit de energia solar completo, além de equipamentos específicos para cada atividade produtiva. Os técnicos de campo que atenderam as propriedades rurais também foram premiados, cada um recebeu um notebook.

A entrega dos prêmios foi feita pela diretora de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, Andréa Barbosa, e pelos presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, do Espírito Santo (Faes), Júlio da Silva Rocha Jr. e do Amazonas (Faea), Muni Lourenço.

“O prêmio é uma consagração dos resultados da ATeG durante o ano. É um reconhecimento do produtor de todo o empenho que ele tem, tanto com a parte técnica quanto gerencial”, afirmou Andrea Barbosa.

Andréa Barbosa entregue certificado à produtora de leite Idenilse Tartari.

A produtora de leite Idenilse Tartari Klipel, de São José do Ouro (RS), passou a receber atendimento da ATeG em 2020. Após o diagnóstico e o planejamento estratégico elaborado em conjunto com a técnica de campo do Senar, Edinara Silva de Lima, o produtor fez melhorias na propriedade e no manejo dos animais.

“Agradeço o reconhecimento e a confiança no nosso trabalho, que é reflexo do trabalho de uma equipe de técnicos e supervisores da ATeG. Esses resultados só aconteceram porque os produtores abraçaram nosso trabalho e por isso podemos ver resultados tão bom quanto esse”, afirmou Edinara Lima.

O volume diário saiu de 240 para 392 litros, com média de produção por vaca de 28,05 litros/dia. Com o resultado, o produtor também teve o aumento de 37% na margem líquida da atividade e de 40% no lucro. Além do kit de energia solar, Idenilse recebeu uma ordenhadeira móvel.

Na bovinocultura de corte, a produtora Núbia Pereira transformou 21 ha da propriedade em Buriti de Goiás (GO) em quatro piquetes para pastejo intensivo, implantou uma reserva de alimento para o período da seca e criou uma pequena fábrica de ração na propriedade para redução dos custos com suplementação, sob a orientação do técnico de campo Odair Antônio Alves.

Presidente da Faeg, José Mário Schreiner, entrega certificação à produtora e ao técnico de campo, vencedores na cadeia de bovinocultura de corte.

Depois da assistência técnica, obteve um aumento na margem bruta por área, passando de R$ 854 em 2020 para R$ 1.865 em 2021, um aumento de 118%. Em relação à produção em arrobas, a produtora vendeu 240 arrobas no primeiro ano da assistência técnica e 750 no segundo ano. Núbia Pereira também recebeu um kit de cerca elétrica com energia solar.

A produtora de ovelhas em Candeal (BA), Tauana da Silva Santana, sob a orientação do técnico de campo Romilton Cordeiro Cerqueira, investiu em melhorias na estrutura para os animais, como a adequação do curral, além da genética e manejo de pastagens para garantir alimento aos animais durante todo o ano e boas práticas de sanidade animal.

Tauana obteve retorno financeiro com as orientações da assistência técnica e também acesso a outros programas do Senar como o Telemedicina. A produtora recebeu ainda uma balança digital de pesagem com gaiola.

Presidente da Farsul, Gedeão Pereira, e os vencedores Tauana da Silva Santana e Romilton Cordeiro, da ovinocaprinocultura.

A produção de banana da terra de Gleder Luiz, em Tangará da Serra (MT), triplicou após a assistência técnica do Senar. Com foco em melhorar a produção e a qualidade das bananas, o produtor investiu nas orientações do técnico de campo, Leandro Rafael Fachi, e o número de pés de banana passou de 5 mil para 15 mil.

O plantio, que era feito de forma manual, passou a ser mecanizado, aumentando a produção de 100 para 300 caixas por mês. No total, a produção foi de 33.430 kg no primeiro ano da ATeG, saltando para 74.160 kg no segundo ano, com redução de 36% nos custos de produção e aumento de 26% no preço da fruta.

Produtor Gleder Luiz e o técnico de campo Leandro Fachi recebem certificado do presidente da Faes, Júlio Rocha.

Além do kit de energia solar, Gleder Luiz recebeu um atomizador costal motorizado de 11 litros.

A produção de hortaliças de Antônio da Silva em Boca do Acre (AM) teve um aumento de mais de 620% com a assistência técnica e atendimento da técnica de campo Priscilla Pacheco dos Santos.

O produtor, que começou com uma casa de vegetação (estrutura para desenvolvimento das plantas), passou para cinco e a produção de 25 para 180 maços de folhosas por semana.

Com os resultados, Silva resolveu diversificar e começou a produzir também couve, rúcula, pepino, abóbora, entre outros, possibilitando a ampliação da renda e do mix de produtos ofertados. Ele recebeu também um microtrator.

Muni Lourenço (centro), presidente da Faea, entregue certificado do prêmio aos vencedores na cadeia da olericultura.

“Para mim foi uma surpresa, porque eu não tinha conhecimento quando comecei a plantar. Estava desacreditado e hoje passamos a ter orgulho da nossa atividade. Eu e minha família estamos orgulhosos e felizes e agradecemos à ATeG e ao Senar por isso,” afirmou Silva.

O evento também teve a participação da diretoria da CNA, de presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária, superintendentes das Administrações Regionais do Senar, ministros, parlamentares e representantes do governo.

Assista a premiação completa: https://youtu.be/D9aWko7Flwc

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