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Presidente da CNA participa de debate sobre desafios da infraestrutura após a pandemia
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João Martins foi um dos convidados do evento promovido pela Frenlogi

29 de maio 2020
Por CNA

Brasília (29/05/2020) – O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, foi um dos convidados da webinar “Os desafios da infraestrutura, da Indústria e do Agronegócio no Pós-Covid-19”, promovida pela Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi) na sexta (29).

O encontro discutiu as dificuldades e alternativas para superar a crise provocada pela pandemia do coronavírus com foco em três aspectos: retomada de investimentos em infraestrutura, fortalecimento da indústria e incentivos para a agropecuária.

A transmissão ao vivo também contou com a presença do senador e presidente da Frenlogi, Wellington Fagundes (PL-MT); do presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Francisco Costa; do deputado federal Neri Geller (PP-MT), do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; e do superintendente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti.

Segundo o presidente da CNA, o Brasil deverá produzir 250 milhões de toneladas nesta safra e poderá alcançar 300 milhões de toneladas daqui a 10 anos. A previsão demonstra a eficiência da “porteira para dentro” dos produtores rurais, mas traz preocupação em relação ao custo de escoamento dos produtos.

“Tenho certeza que nós próximos anos, após a Covid-19, o mundo comprador vai ficar ainda mais exigente. Exigente não só em qualidade, mas principalmente em preço. Então, para que sejamos altamente competitivos, precisamos ter boas estradas e utilizar um modal mais viável”, disse ele.

Políticas - Além de construir estradas, ferrovias e hidrovias, o País precisa implementar políticas públicas, principalmente para reduzir os custos da navegação de cabotagem e a burocracia. Para João Martins, também é preciso ter “discernimento” para investir nas regiões com mais potencial de crescimento, além de buscar parcerias para as obras.

“Não é só lá fora que existem recursos. Podemos levantar muitos recursos aqui dentro e ter grupos como parceiros para construir essas ferrovias, rodovias e até melhorar nossos portos”, afirmou.

O presidente da CNA lembrou, ainda, a necessidade de revisar os marcos regulatórios do setor de transportes e implantar um documento único de transporte para desonerar o custo-Brasil.

“A concepção que temos na CNA é que precisamos ajudar a construir um novo País. Um País racional, buscando tomadas de decisões racionais em cima de números. Nada é contestado quando é feito racionalmente a partir de dados”.

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