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Desempenho do frango vivo na primeira semana de junho
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5 de junho 2017
Por CNA

Por: AviSite

Cotado a R$2,50/kg, o frango vivo comercializado no interior paulista completou os três primeiros dias de junho como encerrou março passado. Dessa forma, completou 65 dias com a mesma cotação.

Não chega a ser um recorde, mas tem tudo para tornar-se. Basta, para tanto, que o atual valor se mantenha por mais cinco semanas. Então, o recorde registrado em 2016 (99 dias com a cotação inalterada em R$3,10/kg) terá sido batido.

Impossível? Nem tanto. Nos últimos 65 dias o mercado da proteína animal (isto é, não só o do frango) enfrentou altos e baixos e conviveu com situações as mais diversas, responsáveis por inúmeras variações de preço. Mas sem qualquer influência sobre o frango vivo paulista, impassível às mutações do mercado.

Exemplificando, nesse espaço de tempo o frango vivo comercializado em Minas Gerais perdeu quase 14% (35 centavos) dos R$2,55/kg que alcançava no último dia de março. E o boi em pé, que em 31 de março foi negociado por R$143,00 a arroba, encerrou a primeira semana de junho cotado a não mais que R$133,00 a arroba – uma redução de quase 7%.

Reforça-se, pois, a tese da menor importância da ave viva no mercado paulista – como, aliás, já ocorre há tempos nos três estados do Sul, onde a comercialização do frango vivo é, hoje, irrelevante.

Independentemente dessa constatação vale notar que, neste ano, o mês foi iniciado com o mesmo preço de um ano atrás. Mas como persiste a possibilidade de manutenção da cotação atual (por quanto tempo, não se sabe), a tendência é de, já nesta semana, os preços tornarem-se negativos em relação a junho de 2016.

Não só isso. Há um ano, o frango vivo começou a experimentar valorização a partir do sexto dia do mês e só cessou de registrar ajustes já na segunda quinzena, quando entrou em período de estabilidade que se estendeu além de junho. Então, em menos de duas semanas, a cotação do produto registrou incremento de 18%.

Não é difícil que alguma valorização venha a ocorrer neste ano. Mas, frente às condições da economia e do mercado, é praticamente impossível a repetição de um desempenho do gênero. Assim, a tendência é a de, pela quinta vez neste semestre, encerrar-se o período com um valor médio inferior ao do mesmo mês do ano passado.

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