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CNA propõe estudo técnico sobre impacto do controle de espécies exóticas invasoras de flores
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26 de julho 2018
Por CNA

Brasília (26/07/2018) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) propôs a realização de um estudo sobre o impacto do controle de espécies exóticas invasoras de flores. O objetivo é acabar com o impasse sobre a proibição da comercialização dessas espécies em estados como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná.

A proposta foi apresentada durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do Ministério da Agricultura, nesta quarta-feira (25).

A indefinição começou a partir da criação de uma Portaria da Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul e está trazendo prejuízos para os produtores de flores que não conseguem mais comercializar espécies que passaram a ser consideradas exóticas invasoras.

Nelson Ananias

Segundo o coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias Filho, as espécies exóticas invasoras fazem parte de um programa nacional de controle e erradicação, mas para serem consideradas como tal, precisam passar por uma análise de risco completa.

A entidade defende que a Câmara recomende ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a solicitação da Embrapa para a realização de um relatório de risco que possa oferecer bases concretas para a tomada de decisão dos produtores e a elaboração de uma legislação adequada.

“Precisamos ter a Embrapa envolvida para termos argumentos técnicos e idôneos e trazer essa discussão à mesa e para que a gente consiga a melhor saída nesse impasse. O estado tem a prerrogativa de realizar esses controles de caráter ambiental. Precisamos de bases técnicas para rebater e um estado servir como modelo para o resto do Brasil”, afirmou Nelson Ananias.

O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais, Manoel Gonçalves de Oliveira, elogiou a sugestão da CNA e disse que a solicitação será encaminhada ao ministro. Para ele, a Embrapa dará credibilidade às informações e permitirá que o assunto seja retirado da “irracionalidade”.

“Existe uma incoerência que está criando danos econômicos e sociais efetivos. Agora, com a orientação da CNA, vimos que podemos produzir um resultado técnico e efetivo. Temos que ter argumentação técnica, embasada, para que não fiquemos mais nessa celeuma”, disse Oliveira.

Manoel Gonçalves de Oliveira

O assessor técnico da CNA, Eduardo Brandão, e o assessor técnico da Superintendência de Relações Internacionais da CNA, Pedro Netto, também participaram da reunião.

Brandão convidou os membros da Câmara para o Workshop “Requisitos Fitossanitários para Exportação e Importação de Frutas, Flores e Hortaliças”, que será realizado na CNA, no dia 18 de setembro. Netto apresentou os estudos voltados para a exportação de flores e plantas ornamentais para Uruguai, Chile e Argentina que estão sendo desenvolvidos pela entidade.

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