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CNA debate alternativas para aumentar produção e consumo de pescados
Surubim

Reunião da Comissão Nacional de Aquicultura aconteceu na quarta (30)

30 de junho 2021
Por CNA

Brasília (30/06/2021) – A Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu virtualmente, na quarta (30), para conhecer algumas iniciativas da Embrapa Pesca e Aquicultura voltadas para o setor produtivo.

O presidente da comissão, Eduardo Ono, destacou que a organização da cadeia produtiva é fundamental diante das características peculiares e da enorme diversidade de espécies de peixes, crustáceos, moluscos entre outros alimentos provenientes da aquicultura.

“O objetivo é entregar aos consumidores finais alimentos com qualidade ainda melhor e fazer com que o brasileiro consuma mais pescados. Isso vai possibilitar ampliar a receita ao longo de todos os setores da cadeia produtiva. Para isso é necessário somar forças, implementar uma agenda de inovação e acessar as diversas fontes de recursos para agregar na área da inovação e na área de promoção”, disse.

A chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Danielle Luiz, apresentou as estratégias da nova gestão da Embrapa com foco no setor produtivo e mostrou dados relacionados ao consumo de proteína animal.

“A projeção para 2028 é que exista estabilidade no consumo de carne suína, de frango e de pescados. Observamos que há uma ampla margem para crescimento no mercado nacional, pois o consumo de pescado no país aumentou 22% de 2008 para 2018, em comparação com o consumo global de pescados, mas ainda há um déficit de 11 quilos por habitante/ano”, destacou Danielle.

Videoconferencia

Outros temas abordados pelos pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura foram a atualização da programação de pesquisa e desenvolvimento em aquicultura; a proposta de construção de uma agenda de inovação para pesca e aquicultura no Brasil e a modelagem para criação de um fundo privado para promoção, proteção e inovação para aquicultura.

O presidente da comissão da CNA, Eduardo Ono, lembrou que os países mais avançados na produção de pescados cresceram devido ao engajamento e financiamento privado na inovação e fundos de investimento e promoção comercial.

“Os bons exemplos que expandiram e se consolidaram em nível mundial passaram exatamente por esse caminho e não será muito diferente do que teremos que percorrer para alcançar esse patamar”, finalizou.

Assessoria de Comunicação CNA

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