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ATeG 10 anos – A transformação em ‘Mar de Rosas’
Conheça a história do produtor de leite José Maria, no Pará
Brasília (10/07/2023) – O sugestivo significado do nome “Fazenda Mar de Rosas” nem sempre representou a realidade diária do produtor de leite José Maria Lopes, em Piçarra (PA), a cerca de 700 quilômetros de Belém.
A baixa produtividade era uma realidade e, para reverter a situação, foi preciso adequar o manejo dos animais, investir na melhoria na pastagem e na implantação de tecnologia na propriedade de 119 hectares.
A atividade de bovinocultura de leite na propriedade teve início em 2014 com produção exclusivamente a pasto. “Não foi fácil”, como conta o produtor, havia muita dificuldade para a produção de pastagem para a alimentação adequada do rebanho, mas também havia “muita vontade” que o trabalho desse certo.
“Lembro que naquela época tirava entre 50 e 80 litros de leite, quando muito conseguia 120 litros. Nessa época eram 20 vacas em lactação”, conta José Maria. Na alimentação dos animais, não havia uma preocupação com as necessidades nutricionais específicas e as fêmeas eram desmamadas por volta de 7 a 8 meses sem atingir a idade e o peso adequados.
A Fazenda Mar de Rosas passou por mais uma dificuldade quando a empresa que fornecia inseminação artificial aos produtores interrompeu a iniciativa. Tudo parecia conspirar contra os processos produtivos. “Muitas vezes, por estarmos inseridos na propriedade, acreditamos que o lucro está garantido e, quando isso não ocorre, traz um desânimo. Decidimos investir, nos empenhar”.
E a ajuda para transformar a propriedade veio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar. “A ATeG serviu como um pontapé para a minha produção deslanchar. A vontade de dar certo está no meu sangue”, diz o produtor que reconhece ser o conhecimento essencial para o sucesso. “O técnico de campo do Senar me ajuda demais”.
E os resultados são visuais de como a “ajuda” do Senar se revela na prática. O produtor conseguiu aumentar a produção em até 30 vezes. A média diária está em 1.300 litros, com aproximadamente cem animais em lactação, mas já teve pico de 1.500 litros. E o leite produzido na Fazenda Mar de Rosas é distribuído para dois laticínios da região.
Para alcançar esses resultados, alguns investimentos foram feitos, como a melhoria genética do rebanho da raça girolando, análises do solo, recuperação de pastagens e utilização da inseminação artificial.
Para o futuro, José Maria já tem um objetivo traçado. Alcançar a marca de 2 mil litros diários e até avalia produzir derivados de leite na propriedade. “Eu sou grato por tudo o que aconteceu, de ter chegado até aqui com a ajuda do Senar”.
A história de José Maria faz parte de uma série em homenagem aos 10 anos da ATeG do Senar.
Para saber mais sobre a ATeG do Senar, acesse: https://cnabrasil.org.br/assistencia-tecnica-e-gerencial
Assessoria de Comunicação CNA
Fotos: Arquivo pessoal Fazenda Mar de Rosas
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