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Soja: Disponível em Rio Grande sobe e vai a R$ 70,30 com alta em Chicago; dólar limita
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24 de maio 2017
Por CNA

Por: Notícias Agrícolas

Na sessão desta quarta-feira (24), o mercado internacional da soja segue trabalhando de forma tranquila. Por volta de 12h(horário de Brasília), os principais contratos subiam entre 1 e 2,50 pontos,com o julho/17 valendo US$ 9,50 e o novembro, referência para a safra americana, US$ 9,49.

Ao mesmo tempo, porém, o dólar segue recuando nesta quarta e volta aos R$ 3,26, o que segue influenciando a formação dos preços no Brasil.
"Está ganhando força no mercado a crença na solução através de eleição indireta com um nome de consenso, que deve manter a tramitação das reformas estruturais", afirmou o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior à agência de notícias Reuters.

No porto de Rio Grande, a soja disponível parecia encontrar suporte nos ganhos da CBOT e tinha alta de 0,43% para R$ 70,30 por saca. Já no mercado futuro, queda de 0,41% para R$ 73,20.

Mercado Internacional
Após dias bastante agitados na última semana, os traders parecem estar de volta à defensiva, esperando por novidades que possam direcionar melhor as cotações. Seus fundamentos, afinal, já são conhecidos.

"O mercado de grãos está mais 'quieto' hoje ao passo que estabelece e testa seus patamares de suporte e resistência", explica o analista da Allendale, Paul Georgy. Para a oleaginosa, segundo o executivo, o contrato julho encontra espaço para operar entre US$ 9,42 e US$ 9,80.

A oferta é 'confortável', a demanda segue muito aquecida e, de acordo com os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a nova safra americana se desenha bem por enquanto, com mais de 50% da área já semeada.

As condições de clima nos EUA continuam sendo acompanhadas muito de perto, e esse movimento deverá ser ainda mais intenso nos próximos meses. E o início de junho, segundo as últimas previsões apuradas pela AgResource Brasil, deverá ser de chuvas mais espaçadas e modestas.

Apesar disso, nestes últimos dias, o Corn Belt ainda tem recebido volumes expressivos de precipitações que, em alguns pontos de importantes regiões produtoras, poderá exigir a necessidade de replantio do milho.

Paralelamente, as questões políticas e financeiras - tanto no Brasil, como nos EUA - também se mantêm no radar dos traders, inclusive seu impacto exercido sobre o andamento do dólar e a relação a moeda americana com a brasileira. É essa relação de câmbio que vem direcionando a competitividade entre as sojas americana e brasileira.