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Produtores do Nordeste investem em alternativas para alimentar o gado leiteiro
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10 de agosto 2016
Por CNA

Brasília (10/08/2016) – Para driblar os efeitos da seca, os produtores rurais da região Nordeste têm investido em alternativas para fortalecer a pecuária de leite. Nos municípios de Garanhuns, Arcoverde e Bodocó, no estado de Pernambuco, por exemplo, os pecuaristas utilizam a palma forrageira, o capim Buffel, a casca de mandioca e o farelo de algodão e de soja para alimentar o rebanho leiteiro.

As informações foram levantadas pelos técnicos do Projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a CNA promoveu painéis nos três municípios, entre os dias 2 e 4 de agosto, para coletar dados de custos de produção da atividade leiteira e posteriormente subsidiar a criação de políticas públicas que fortaleçam o setor.

O primeiro município visitado pela equipe foi o de Garanhuns, onde a propriedade típica definida produz, em média, 100 litros de leite por dia e é composta por animais da raça girolando. O regime de chuvas é um pouco acima da média se comparado a outras localidades da região, favorecendo a atividade leiteira. Já na cidade de Bodocó o clima é mais árido, exigindo dos produtores investimentos mais seguros na alimentação do rebanho. “Em Bodocó, o produtor prefere comprar a silagem de milho, a produzi-la como os pecuaristas de Garanhuns”, afirmou o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues.

Em Arcoverde, a produção da propriedade típica gira em torno de 70 litros de leite por dia, com um manejo parecido ao das outras duas cidades. Segundo o assessor técnico, a palma forrageira e o capim Buffel são a base da alimentação dos rebanhos da localidade. “Os produtores da região trabalham com animais de boa genética, mas as condições climáticas limitam a produção. O que chamou a atenção foi a baixa relação de vacas em lactação pelo total de animais do rebanho. Em média, apenas 28% dos animais estão em lactação”, destacou Thiago Rodrigues.

De maneira geral, o levantamento de custos das propriedades indicou que os produtores operam com margem bruta positiva. Esse cenário é interessante no curto prazo, pois “em termos operacionais, todas as despesas que exigem desembolso mensal ao produtor foram remuneradas pela atividade”, finalizou o assessor da CNA.

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O Canal do Produtor TV gravou uma série de aulas sobre "Como produzir leite de qualidade". O professor é o assessor técnico da CNA, Thiago Rodrigues. Acompanhe:

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