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Pecuaristas de corte do Acre participam de levantamento de custos
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Técnicos do Projeto Campo Futuro da CNA visitaram Sena Madureira e Rio Branco

30 de julho 2019
Por CNA

Painel de custos de produção em Rio Branco

Brasília (30/07/2019) – Técnicos do Projeto Campo Futuro, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), visitaram produtores rurais de Sena Madureira e Rio Branco no Acre para levantar os custos de produção da bovinocultura de corte.

A coleta de informações foi realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e contou com a presença de produtores rurais e representantes de sindicatos, cooperativas e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (Faeac).

Na segunda (29), o painel aconteceu em Sena Madureira. De acordo com resultados preliminares, os produtores da região trabalham com cria ou recria e engorda de bezerros.

O analista de Custo de Produção de Pecuária de Corte do Cepea, Giovanni Penazzi, afirmou que as propriedades de menor porte (280 hectares de pastagem) vendem os bezerros para as propriedades de maior porte (700 hectares de pastagem).

“A fazenda de cria apresenta índices reprodutivos acima da média, com taxa de nascimento de 80% ao ano. Entretanto, o preço médio de venda dos bezerros é relativamente baixo, de R$ 850 por animal desmamado, com oito meses de idade e peso de 180 quilos”.

Segundo Giovanni, o produtor de recria e engorda adquire os bezerros com 8 a 10 meses e realiza o abate com três anos completos. O desempenho na pastagem é mantido com fornecimento de sal mineral.

“A elevação dos preços dos bezerros nos últimos meses pode reverter a tendência de maior rentabilidade por área para recria e engorda, prejudicando a margem do produtor desse sistema de produção”.

Painel de custo de produção em Sena Madureira

Na capital Rio Branco, o levantamento de custos da pecuária de corte ocorreu na terça (30). Durante o painel, foi identificado que o sistema de produção da região é de ciclo completo, realizado em uma propriedade de 2 mil hectares, sendo 50% destinado para área de pastagem.

De acordo com o analista do Cepea, esses produtores adotam um ciclo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), com sêmen das raças Aberdeen Angus e Nelore.

“Nós concluímos que esse pecuarista não explora tanto o potencial produtivo da área, já que a taxa de lotação é baixa, com apenas duas cabeças de gado por hectare. Ele pode aproveitar o regime de chuva e a fertilidade do solo para aumentar essa taxa de lotação”.

Giovanni informou que o produtor em Rio Branco retém apenas as fêmeas da raça nelore para fazer reposição das matrizes.

“O pecuarista consegue se manter na atividade em longo prazo. Ele paga os desembolsos e depreciação das benfeitorias e continua com margem positiva”.

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Foto 1: Astorige Carneiro/FAEAC
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