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Instituto CNA discute uso de gramíneas anuais para a sustentabilidade da pecuária no semiárido
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Live faz parte de uma série sobre o Projeto Forrageiras para o Semiárido

21 de julho 2020
Por Instituto CNA

Brasília (21/07/2020) - O Instituto CNA, em parceria com a Embrapa, promoveu a segunda live relacionada ao Projeto Forrageiras para o Semiárido. A transmissão ao vivo pelas redes sociais aconteceu na segunda (20) e discutiu como as gramíneas anuais podem contribuir para a sustentabilidade da pecuária no semiárido brasileiro.

O encontro contou com a participação da assessora técnica do Instituto CNA, Ana Carolina Mera, do analista da Embrapa, Fredson Chaves, e dos técnicos responsáveis pelas Unidades de Referência Tecnológica (URTs) do Projeto Forrageiras em Montes Claros (MG), Inêz Silva, e em São Raimundo Nonato (PI), José João de Sá.

A iniciativa inédita, desenvolvida em conjunto pelo Sistema CNA/Senar e Embrapa, tem o objetivo de avaliar o potencial produtivo e a adaptação das plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido para fortalecer a pecuária na região.

“O projeto deu a chance de mostrar que o semiárido é produtivo e que o produtor pode viver com qualidade de vida. Tudo depende das plantas que vai utilizar e que sejam adotadas estratégias de produção adequadas para a região”, afirmou Ana Carolina Mera.

Fredson Chaves fez uma apresentação sobre como produzir comida para os animais no semiárido. Ele destacou o planejamento alimentar utilizando milho, sorgo e milheto, o custo da forragem em pastejo e estratégias como integração lavoura-pecuária (ILP), silagem, Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) e o Programa de Bioinsumos.

“Com cardápio forrageiro diversificado e planejamento, podemos ter alimento de qualidade no semiárido com uma pecuária competitiva e rentável. As culturas anuais devem entrar nesse cardápio”, disse ele.

Na URT de Montes Claros, as variedades que se destacaram na produção de matéria seca de culturas anuais foram os sorgos BRS 658 e Ponta Negra.

“As gramíneas anuais expressam a potencialidade de produção quando possuem a máxima área foliar e, para isso acontecer, tem que ter radiação solar e não pode ter déficit hídrico”, declarou Inêz Silva.

Segundo José João de Sá, de forma geral, as variedades que apresentaram melhor desempenho na URT de São Raimundo Nonato foram os milhetos Ipa Bulk e BRS 1501 e os sorgos BRS 658 e Ponta Negra.

No final da transmissão foram lançados os vídeos técnicos sobre os resultados das URTs de Montes Claros e de São Raimundo Nonato.

A última live sobre o Projeto Forrageiras para o Semiárido acontecerá no dia 27 de julho, às 18h, com o tema “Como a palma forrageira pode aumentar a oferta de água e forragem no semiárido brasileiro”.

Confira os vídeos da URTs de Montes Claros e São Raimundo Nonato:

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