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CNA representa o Brasil em evento internacional sobre clima
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Encontro na Holanda debate participação do setor privado no planejamento nacional de adaptação às mudanças climáticas

9 de julho 2019
Por CNA

Brasília (09/07/2019) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) representa o País a partir de hoje (9) no NAP Global Network, seminário que trata da participação do setor privado no processo de elaboração dos Planos Nacionais de Adaptação à Mudança do Clima. A edição deste ano reúne 126 países e acontece em Roterdã, na Holanda, até o dia 11 de julho.

O evento vai debater o plano nacional de cada país e o que devem fazer para alcançar suas metas na diminuição dos impactos das alterações climáticas. No Brasil, este plano está previsto na legislação e na política de mudanças climáticas.

“Nós da CNA viemos representar o produtor rural brasileiro e mostrar que temos a agricultura mais sustentável do mundo. Já fizemos muito e ainda temos muito mais a fazer”, afirmou o coordenador de Sustentabilidade da Confederação, Nelson Ananias Filho, que acompanha o seminário.

Nelson Ananias Filho, Coordenador de Sustentabilidade

Nelson Ananias Filho, Coordenador de Sustentabilidade

Um dos objetivos do encontro é identificar e compartilhar experiências internacionais que permitam o envolvimento do setor privado no processo dos Planos Nacionais de Adaptação.

“Vamos conversar com os países desenvolvidos para tratar de questões de incentivos e financiamentos para implantação desses planos”, ressaltou Nelson Filho. “O Brasil, representado pela CNA, vai mostrar o que a agricultura brasileira já tem feito e até onde a gente pode chegar para continuar sendo líderes mundiais em agricultura sustentável.”

No primeiro dia, os participantes mostraram suas iniciativas de implantação dos Planos. Segundo Nelson Ananias Filho, foi possível perceber que o Brasil está à frente dos demais países nesse processo.

“Os planos de adaptação do Brasil já reportam o que foi feito, mostrando que estamos bem à frente dos outros países, principalmente os que estão em desenvolvimento. Muitas das experiências demonstradas são para pequenos produtores e cadeias produtivas mais básicas. Pouco se falou em grandes culturas ou produção em larga escala. É uma oportunidade para darmos o exemplo, mostrando tudo que o Brasil faz e o que pode ser transformado em diferencial competitivo."

Para a diretora de Crescimento Inclusivo e Verde do Ministério de Relações Exteriores da Holanda e embaixadora holandesa para o desenvolvimento sustentável, Carola Van Rijnsoever, as mudanças climáticas têm um impacto muito grande para produtores rurais de todo o mundo e, por este motivo, é necessário se adaptar a elas.

"Todos precisam se adaptar de formas diferentes. Também precisamos tornar a nossa agricultura mais sustentável, mais circular, para nos assegurarmos que não exploraremos o planeta em um nível em que não teremos mais recursos."

Carola ressaltou que o setor privado é muito importante quando se fala em adaptação. "Por exemplo, na agricultura, o setor privado pode desempenhar um papel importante em disponibilizar financiamentos, produtos, mão de obra e tudo para fazer uma nova agricultura mais adaptada às mudanças nos padrões do tempo, às mudanças na demanda, protegendo o país e reduzindo a emissão de gases causadores do efeito estufa."

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