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CNA promove debate sobre Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura
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Workshop reuniu representantes da cadeia produtiva em Brasília

29 de novembro 2018
Por CNA

Brasília (29/11/2018) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu um workshop sobre o Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura nesta quarta (28), em Brasília.

O encontro reuniu representantes da cadeia produtiva da aquicultura para fazer um diagnóstico dos principais problemas e gargalos da atividade, assim como debater propostas para solucionar esses entraves.

“Um deles é a falta de uma estrutura administrativa no governo federal focada no desenvolvimento da aquicultura. Também precisamos aproximar o setor produtivo e a cadeia de comercialização, além de promover o consumo e a certificação de insumos e do produto final”, disse o presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA, Eduardo Ono.

Segundo o diretor da Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca (SEAP) da Presidência da República, João Crescencio Marinho, a aquicultura passou por quatro órgãos gestores de políticas públicas diferentes nos últimos três anos, o que prejudicou a atividade.

“Devido a essas mudanças, em poucos anos nós tivemos uma perda da ação e do gerenciamento necessário para essa atividade tão importante e que tem um grande potencial. O Plano serve como um norte para os próximos governantes”, afirmou.

Potencial - Para o ex-chefe da Embrapa Pesca e Aquicultura, Carlos Magno, a aquicultura ainda é um “bebezinho” em relação aos outros segmentos de carnes - pecuária de corte, avicultura e suinocultura. Na visão dele, o caminho para crescer passa por investimentos em tecnologia.

“Essa iniciativa da CNA foi muito oportuna. Estamos na iminência de mudança de governo e esse é o momento ideal para discutirmos com eles e entregarmos algumas ideias para o avanço da atividade no Brasil”, declarou Carlos Magno.

Os representantes do setor produtivo apontam o licenciamento ambiental e a falta de linhas de crédito específicas como alguns dos principais gargalos que vêm atrasando o desenvolvimento da aquicultura no País.

“Cada estado tem leis e órgãos diferentes querendo regulamentar o licenciamento ambiental, o que cria uma dificuldade muito grande e acaba desestimulando muitos produtores a se legalizarem. Sem isso, você não tem acesso a crédito”, alertou o proprietário da Piscicultura Aquabel, Ricardo Neukirchner.

O documento ainda passará por ajustes nos próximos meses e a versão final do Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura deverá ser entregue para as autoridades em fevereiro.

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