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CNA discute antidumping para o leite em pó e Programa de Erradicação da Brucelose e Tuberculose
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Comissão de Pecuária de Leite da entidade se reuniu nesta quinta (22), em Brasília

22 de novembro 2018
Por CNA

Brasília (22/11/2018) – A Comissão Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu nesta quinta (22) para discutir a renovação dos direitos antidumping do Brasil sobre as importações do leite em pó da Nova Zelândia e União Europeia e os avanços no Programa Nacional de Erradicação de Brucelose e Tuberculose.

A CNA vem trabalhando junto ao governo para a renovação dos direitos antidumping aplicados ao leite em pó importado por mais cinco anos. O atual prazo de prorrogação vence em fevereiro de 2019.

“Sem as tarifas para importações aplicadas a esses países, pode-se retomar a prática de dumping e consequentemente trazer danos ao mercado interno de leite”, explicou o presidente da Comissão, Rodrigo Alvim.

Rodrigo Alvim, pres. Comissão Pecuária de Leite CNA

A decisão de renovar a aplicação das tarifas impostas pelo Brasil está nas mãos do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) que deve apresentar parecer sobre o assunto em breve.

“A prorrogação dos direitos antidumping é necessária para o desenvolvimento do setor lácteo nacional, que pode ser afetado pelo retorno de práticas desleais de comércio e retomada dos altos volumes importados”, reforçou Thiago Rodrigues, assessor técnico da Comissão.

Thiago Rodrigues, técnico da Comissão de Pecuária de Leite CNA

A chefe da Divisão de Ruminantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Valéria Martins, apresentou os resultados do grupo de trabalho de avaliação do Programa Nacional de Erradicação de Brucelose e Tuberculose.

“O grupo técnico entende que não há, nesse momento, necessidade de alterar o arcabouço normativo do programa, já que os problemas que o afetam não estão subordinados à norma”, destacou.

Valéria Martins, Mapa

Ela sugeriu que o Ministério realize reuniões para discussão e elaboração de propostas para solucionar as questões que têm influenciado no andamento do programa.

“Precisamos do comprometimento e engajamento de toda a cadeia para que o programa avance, porque o objetivo de todos é a melhoria do rebanho e a manutenção da saúde do consumidor.”

Outro item da pauta foram os resultados dos painéis do Campo Futuro sobre os custos da produção leiteira em 2018. Foram realizados 16 painéis em diferentes cidades nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul.

Os maiores gargalos observados nos painéis foram a baixa taxa de vacas em lactação e o custo com alimentação do rebanho.

“Propriedades onde há um baixo percentual de animais em lactação em relação ao rebanho total, o produtor tem poucos animais gerando receita em comparação aos demais, com isso o seu retorno financeiro é comprometido”, explicou Thiago Rodrigues.

“Com relação à alimentação, todo o investimento realizado com esses insumos deve ser monitorado de perto pelo produtor, visto que gastos em excesso e economia desnecessária repercutem em menos leite produzido e menores retornos financeiros.”

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