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CNA debate programa Agroplus que capacita o produtor rural na gestão da propriedade
Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas se reuniu na terça (11)
Brasília (12/04/2023) – A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA se reuniu, na terça (11), para debater a proposta de expansão do programa Agroplus, da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
A iniciativa foi criada em 2013 com o objetivo de capacitar gratuitamente o produtor rural e fomentar a melhoria contínua dos indicadores sociais, ambientais e econômicos das propriedades brasileiras.
Na reunião, o gerente de Sustentabilidade da Abiove, Bernardo Pires, informou que, desde o lançamento do programa, 6,2 mil fazendas em dez estados (MS, MG, GO, MA, MT, BA, TO, PI, PA e RS) participam do programa com assistência técnica, totalizando 7,2 milhões de hectares de áreas agrícolas com soja, milho, café, algodão, trigo, pecuária, cana e sistemas agroflorestais.
O Agroplus, anteriormente chamado de Sojaplus, promove cursos sobre saúde e segurança no trabalho, adequação de construções rurais, regularização ambiental, dias de campo e visitas técnicas para análise e monitoramento de indicadores de desempenho socioambientais e econômicos.
O presidente da comissão, Ricardo Arioli, afirmou que a CNA trabalha para construir uma parceria com o Agroplus no sentido de sensibilizar as federações estaduais e aproximar o produtor rural das iniciativas para a melhoria contínua das propriedades rurais.
“Existe total sinergia do programa com as iniciativas do Sistema CNA/Senar, como a capilaridade da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), que pode complementar o PRAVALER e as oportunidades para captação de crédito verde”.
O programa conta com a coordenação de algumas entidades para o desenvolvimento das atividades nos estados, como as Federações de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e Mato Grosso do Sul (Famasul).
A coordenadora do programa na Famasul, Gislene Pereira, explicou que, desde a chegada da iniciativa no estado, 868 propriedades foram atendidas. Já o coordenador técnico da iniciativa na Faemg, Caio César Coimbra, disse que 356 propriedades receberam atendimento.
Ainda na reunião, o coordenador de projetos da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar, Alexandre Gessi, falou sobre as oportunidades sustentáveis na agricultura e na pecuária e o trabalho da ATeG no monitoramento e acompanhamento de ações de preservação ambiental das propriedades rurais.
Outra pauta discutida no encontro foram as iniciativas de promoção do etanol de milho. O presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, falou da importância do aumento da produção no país para ampliar a renda do produtor. Ele informou que a produção de etanol de milho no Brasil é de 4,39 bilhões de m³ na safra 2022/23 e pode chegar a 10,88 bi de m³ na safra 2031/32.
Ricardo Arioli disse que cada vez mais o milho tem se destacado na região Centro-Oeste e se tornado uma cultura fundamental na agricultura brasileira. “Nós temos tecnologia e oportunidades para fomentar a cadeia produtiva”.
Por fim, o assessor técnico de Relações Internacionais da CNA, Matheus Andrade, comentou sobre a proposta da Comissão Europeia de criar um sistema de diligência devida (due diligence) para evitar a entrada de carne bovina, cacau, café, óleo de palma, soja e madeira provenientes de áreas desmatadas ou com degradação ambiental na União Europeia.
“Esse é um momento de diálogo. Nas próximas semanas vamos levantar os principais argumentos do setor sobre os impactos dessa legislação e construir um documento para levar aos europeus”.
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