Campo Futuro levanta custo da bovinocultura de corte no Pará
Painéis ocorreram em Santa do Araguaia, Altamira e Paragominas
Brasília (08/08/2025) – Nesta semana, o projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) levantou os custos de produção da bovinocultura de corte em três municípios do estado do Pará.
Em Santana do Araguaia, os produtores apontaram uma propriedade modal com ciclo completo (cria, recria e engorda de bovinos), com rebanho total de 5,1 mil animais, sendo 2 mil matrizes e taxa de lotação de 1,1 unidade animal por hectare de pasto.
No modelo definido, o Custo Operacional Efetivo (COE) foi estimado em R$ 164,61 por arroba vendida. A suplementação mineral dos animais foi o item de maior peso no COE, representando 51,3%, seguido pela mão de obra com 16,5%.
Já em Altamira, a propriedade modal trabalha com sistema de cria (produção de bezerros), com 150 matrizes. Para esse sistema, o COE foi estimado em R$ 189,76 por arroba vendida, com a mão de obra representando 18,2% do COE, seguida pela suplementação mineral dos animais, com 15,4%.
No município de Paragominas foi definida uma propriedade que faz a recria e terminação dos bovinos em sistema de pasto, em 500 hectares de pastagem. O Custo Operacional Efetivo foi estimado em R$183,50 por arroba vendida, com a reposição dos animais representando 62,2% e a suplementação mineral 10,5% do custo.