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Café: Cotações do arábica na Bolsa de Nova York estendem as perdas da véspera nesta manhã de 3ª feira
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25 de abril 2017
Por CNA

Por: Notícias Agrícolas

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em baixa nesta manhã de terça-feira (25) e estendem as perdas registradas na véspera. Essa é a quinta sessão seguida de baixa. O mercado recua em ajustes técnicos, com pressão da oferta e informações sobre a próxima safra do Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo.

Por volta das 09h20 (horário de Brasília), o contrato maio/17 registrava 129,55 cents/lb com avanço de 5 pontos, o julho/17, referência de mercado, estava cotado a 130,80 cents/lb com desvalorização de 110 pontos. Já o vencimento setembro/17 caía 105 pontos, a 133,20 cents/lb, e o dezembro/17, mais distante, recuava 105 pontos e estava sendo negociado a 136,80 cents/lb.

Na véspera, de acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, as cotações da variedade na ICE recuaram diante da alta da semana retrasada sem sustentação, com a proximidade da safra brasileira, o dólar acima dos R$ 3,10 e os maiores níveis de estoques de café nos Estados Unidos desde 1994. Também há indícios de que o consumo mundial de café não vem ganhando a velocidade que todo mundo achava que ele iria ganhar no curto prazo.

Para o presidente da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), Carlos Paulino, o mercado também está antecipando o que para os especuladores será uma supersafra, mas que isso é antecipado. "Pode haver risco de geadas e seca em setembro ou janeiro e fevereiro. Então essa supersafra que já estão especulando para 2018 é muito especulativa", disse.

As negociações com café seguem lentas nas praças de comercialização do Brasil e, diante de mais uma queda no mercado externo, a baixa foi quase que generalizada no mercado interno na segunda-feira. Também por volta das 09h20, o tipo 6 duro era negociado a R$ 460,00 a saca de 60 kg em Patrocínio (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 437,00 a saca e em Espírito Santo do Pinhal (SP) estava sendo cotado a R$ 440,00 a saca.

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