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Vitória histórica: Mapa oficializa retirada da vacinação contra febre aftosa em 13 municípios amazonenses
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No Amazonas, a região inserida no Bloco I do PNEFA e que passa a ter a retirada da vacinação autorizada abrange os municípios de Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte do município de Tapauá

4 de maio 2020

Por: ASCOM - Sistema FAEA SENAR FUNDEPEC-AM

Após décadas de esforços por parte do Governo do Estado, do Governo Federal e, em especial, dos pecuaristas amazonenses, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) oficializou a retirada da vacinação contra a febre aftosa em 13 municípios do Amazonas. A conquista e vitória histórica foi confirmada por meio das Instrução Normativa nº 36 publicada nesta quinta-feira (30), no Diário Oficial da União (DOU).

O documento proíbe a manutenção, comercialização e uso de vacina contra a febre aftosa no Estado do Rio Grande do Sul e no Bloco I do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), constituído pelos Estados do Acre, Rondônia, parte do Estado do Amazonas e parte do Estado de Mato Grosso. Na Instrução Normativa nº 23, publicada também nesta quinta-feira (30), proíbe o ingresso e a incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa nas mesmas localidades.

No Amazonas, a região inserida no Bloco I do PNEFA e que passa a ter a retirada da vacinação autorizada abrange os municípios de Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte do município de Tapauá.

“A FAEA, representando o setor privado pecuário amazonense, ao longo de anos colocou como prioridade a meta da retirada da vacina contra febre aftosa, que diminui custos ao produtor rural e coloca esses municípios amazonenses, em um status sanitário de destaque no cenário nacional, valorizando, assim, toda a cadeia produtiva e seus produtos”, comemorou o presidente da FAEA, Muni Lourenço.

Lourenço agradeceu, em nome dos pecuaristas amazonenses, ao Governo do Estado e ao Governo Federal pelos investimentos e ações empreendidas para que a conquista fosse possível. “Parabenizamos a todos os valorosos técnicos e dirigentes da Sepror, Adaf, Idam, SFA e Mapa de hoje e de ontem que com suas iniciativas e dedicação contribuíram para essa definição”, ressaltou.

Trajetória

Para que a conquista tenha se tornado realidade, uma série de ações foram tomadas ao longo dos anos por diversas entidades, entre elas, a FAEA. Para contribuir com esse objetivo, a FAEA criou o Fundo de Defesa Agropecuária do Estado do Amazonas (Fundepec/AM), realizou a mobilização permanente da classe pecuária em relação à sanidade do rebanho e fez o aporte de recursos para a capacitação de pecuaristas e trabalhadores rurais pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Amazonas (SENAR- AR/AM).

Também foram doados equipamentos e materiais para sorologia do rebanho e apoio à despesas emergenciais de trabalhos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) através do Fundepec/AM. Outro ponto de destaque foi a mobilização e sensibilização política de Governo e Assembleia para a criação da Adaf e a destinação de incremento de orçamentos para o fortalecimento do serviço de defesa agropecuária estadual.

“A representação do setor privado nos fóruns e reuniões nacionais e regionais promovidas pelo Mapa sobre o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa PNEFA foi fundamental além de todas as participações nas reuniões e debates ocorridos a nível de Estado e a interlocução permanente com os órgãos e autoridades públicas em prol do serviço de defesa agropecuário”, complementou Muni Lourenço.

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