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Por: Ascom Sistema FAEB
“A Bahia tem uma condição muito interessante porque é um estado bastante heterogêneo onde temos diversas cadeias produtivas. Na região Oeste, por exemplo, temos a cadeia produtiva de grãos e algodão; no Vale do São Francisco, a fruticultura; no Extremo-Sul, a silvicultura; na região litorânea, o cacau. Quando você tem um estado com diversas cadeias produtivas relevantes, você tem um estado com uma resiliência maior", essa foi a afirmação do vice-presidente administrativo do Sistema FAEB, Guilherme Moura, durante a participação da primeira edição do Seminário Bahia +40, O futuro da economia. O evento faz parte da série de atividades criadas em comemoração aos 40 anos do jornal Correio.
Além do vice-presidente administrativo da FAEB, o evento reuniu, nesta terça-feira (21), o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, Luciano Sampaio (PwC), e a gerente da unidade de Gestão do Serviço de Apoio a Pequena e Micro Empresa (Sebrae-BA), Isabel Ribeiro. Eles fizeram parte de uma mesa de discussão sobre as perspectivas para o novo ciclo de crescimento da Bahia. O bate-papo foi mediado por Armando Avena, colunista do jornal.
Ainda durante o debate, Guilherme Moura destacou que a diversidade produtiva do estado conta para que a federação não seja dependente de uma cadeia específica. Ele também deu destaque para importância de políticas estratégicas de desenvolvimento, sobretudo na região do semiárido. “Uma outra questão é desenvolver regiões com menor atividades econômicas, regiões que não tem dinamismo como tem o Oeste, por exemplo. Aí vem a questão da pesquisa e da tecnologia. Desenvolver pesquisas com gramíneas em determinadas estratégias de manejo especificas para o semiárido, é viabilizar essa região e melhorar a atividade econômica, ”, concluiu.
O presidente da FIEB também afirmou que a inovação pode ajudar a economia e o desenvolvimento social. “"O grande mote que precisamos para a economia e o desenvolvimento social é a inovação. Vamos pensar junto. E eventos como esse ajudam a enxergar estas soluções", destacou Alban.
O sócio da PwC deu continuidade à afirmação reforçando mais uma vez a importância das transformações digitais. "Isso deve ser explorado de maneira planejada, estruturada e sustentável", completou Luciano Sampaio.
Por último, Isabel Ribeiro, comentou as iniciativas do Sebrae para incluir o pequeno negócio no processo de transformação digital. "Um dos nossos pilares está na digitalização, em incluir o pequeno negócio no processo de transformação digital. Também precisamos reduzir os gargalos para gerar emprego. Qualificar os nossos trabalhadores para atuarem no mercado", destacou.
Ao finalizar o debate, Avena destacou ainda a importância de resolver problemas que atrasam o crescimento do estado, como, por exemplo, as incertezas que rondam a Refinaria Landulpho Alves (Rlam). "A Rlam tem 70 anos e se ela não for modernizada, a gente vai perder mais competividade. O Petróleo da Bahia não serve mais para a Petrobras. Eu não vejo outra saída", defendeu.