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Senar e parceiros definem detalhes para iniciar o projeto FIP Paisagem
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Iniciativa vai abranger nove estados do bioma cerrado

26 de fevereiro 2019
Por Senar

Brasília (26/02/2019) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) realizou na segunda (25) uma reunião com as entidades parceiras do Projeto FIP Paisagem para definir os detalhes do começo das ações junto aos produtores rurais e o lançamento da iniciativa, que deve ocorrer nos próximos dias. O Senar será responsável por levar Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) para quatro mil produtores rurais do bioma Cerrado.

O objetivo do FIP Paisagem é estimular práticas agrícolas sustentáveis de baixa emissão de carbono e fortalecer a adoção de técnicas de conservação e recuperação ambiental. O projeto conta com recursos de US$ 21 milhões do Programa de Investimento Florestal (FIP, sigla em inglês) e é coordenado por entidades como o Ministério da Agricultura, Ministério do Meio Ambiente, Banco Mundial, Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Embrapa Cerrados e a agência de cooperação técnica alemã GIZ.

“O projeto tem um componente muito forte de produção e aumento de renda do produtor com assistência técnica. Mas também tem um componente ambiental, de recuperação de eventual passivo ou de adequação a legislação. É um projeto muito estratégico e importante para o produtor rural brasileiro”, afirmou o diretor de ATeG do Senar, Matheus Ferreira.

Valdir Colatto

“Vamos fazer com que projetos de florestas plantadas e florestas nativas avancem e administrar essa riqueza que o Brasil tem para que, harmonicamente, possamos fazer o desenvolvimento sustentável”, disse o diretor-geral do SFB, Valdir Colatto.

Cerrado - Inicialmente, o FIP Paisagem selecionou 53 microbacias que cobrem uma área de 12,5 milhões de hectares distribuídos em nove estados do bioma Cerrado: Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, São Paulo e Tocantins. A ideia é ampliar o projeto futuramente.

“A expectativa é criar conhecimento e experiência e poder reproduzir essa iniciativa para outros parceiros e áreas. Queremos tornar isso, realmente, uma escala nacional, mas principalmente no bioma Cerrado, onde está o grande centro de produção econômica do Brasil e de uma riqueza ambiental inestimável”, analisou a especialista ambiental do Banco Mundial, Bernadete Lange.

Bernadete Lange

Para o diretor da GIZ, Anselm Duchrow, a agricultura e o meio ambiente são “agendas” que se complementam. Ele destaca que a principal novidade do FIP Paisagem são os exemplos institucionais de como os agentes da agricultura e da assistência técnica podem trabalhar juntos com os responsáveis pelo meio ambiente.

“Podemos passar do Cerrado e fazer esse mesmo exercício em outros biomas também, levando para o Brasil todo depois”, declarou.

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