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Minas Gerais

Contra as drogas: SENAR MINAS prepara programa para lidar com assunto nas escolas em 2019

18 de dezembro 2018

Por: SENAR MINAS

Percebendo o avanço do uso de álcool e drogas no meio rural e o grande impacto desse problema nas famílias e na vida escolar dos jovens, o Senar Minas reuniu na sede, em Belo Horizonte, um grupo para começar a criação do Programa de Enfrentamento ao Uso de Drogas, cujo piloto deve ser realizado no primeiro semestre do ano que vem.

A iniciativa é da Coordenadoria de Promoção Social, que já tinha detectado essa realidade no meio rural, porém, ainda buscava como operacionalizar ações nesse sentido. Conforme o coordenador da PS, José Belas Gonçalves, em contato com Magali Eleutério da Silva, assessora técnica da diretora de Educação Profissional e Promoção Social (DEPPS), do Senar Nacional, foi indicada a consultora Jaqueline de Azevedo Machado, que já desenvolve um projeto do tipo no Rio Grande do Sul com bons resultados.

Dessa forma, junto com as instrutoras Solange Regina Pinto, pedagoga, e Solange Ferreira, psicóloga, que atuam nos cursos do Senar Minas voltados para jovens, Jaqueline passou três dias em BH na semana passada fazendo a adaptação do projeto à realidade mineira. O Senar Minas será pioneiro no projeto.

Segundo Belas, o programa tem duração de nove meses e é voltado para ser realizado durante o período de aulas e preferencialmente adaptado à matriz curricular. Ele envolve várias escolas do município – desde que recebam alunos do meio rural – e inclui atividades lúdicas e criativas envolvendo alunos, professores e família, com pontuações e premiações. “É algo como um ‘jogo’ entre as escolas para tornar o ambiente escolar mais atrativo e acolhedor, para que o jovem não ocupe o seu tempo com as drogas”, esclarece o coordenador.

O público alvo são alunos do 8º ano do ensino fundamental ao 2º ano do ensino médio da rede pública. “Primeiro vamos fazer um diagnóstico das escolas, quanto à matriz curricular, o clima, e a percepção dos alunos. Pretendemos melhorar esses ambientes onde o jovem está mais vulnerável. Esse projeto ainda vai permitir medir e avaliar outros aspectos na escola, como o rendimento dos alunos e a evasão escolar”, detalha José Belas.