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Comissão das Mulheres da CNA debate cenário político e ações nos sindicatos
Colegiado se reuniu na quarta (13)
Brasília (14/11/2024) – A Comissão Nacional das Mulheres do Agro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na quarta (13), para discutir o cenário político pós eleições municipais e as ações realizadas em sindicatos rurais de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.
A reunião foi conduzida pela vice-presidente, Simone de Paula, a assessora técnica da CNA Liziana Rodrigues e teve a participação de 40 representantes de federações estaduais de agricultura e pecuária.
No encontro, a chefe adjunta da Assessoria de Relações Institucionais da CNA, Carolina Rebello, apresentou um panorama político do Brasil após as eleições municipais. Ao todo, foram eleitos 57.115 homens e 12.462 mulheres. “Foram eleitas 722 prefeitas no primeiro turno. Já no segundo turno, dentre as 51 disputas, apenas 5 foram eleitas”.
Segundo Carolina, apesar de haver poucas candidatas mulheres, as que foram eleitas tiverem grande porcentagem de aprovação. Ela também falou sobre a participação de candidatos que são produtores rurais ou que têm ligação com o setor rural. Do total de eleitos nos estados, mais de 1,4 mil possuem algum envolvimento com o agro.
A assessora técnica Liziana Rodrigues afirmou que a discussão sobre o cenário político foi interessante para que as participantes entendam como é feita a articulação política e escolha dos prefeitos e vereadores.
Durante a reunião também foram apresentadas as ações nos sindicatos rurais de Mogi das Cruzes (SP) e de Paranaíba (MS). Os representantes destacaram os principais serviços oferecidos aos produtores rurais, como treinamentos, capacitação, encontros, dias de campo, além das ações de defesa de interesses e captação de recursos.
“Compartilhar as experiências de sindicatos rurais que se destacam pela atuação e boa gestão é uma maneira de incentivar as mulheres a se envolverem no sistema. A partir desses bons exemplos, elas puderam discutir ações e refletir sobre possíveis melhorias para suas realidades locais”, afirmou Liziana.