CNA participa de debate sobre transição energética

Brasília (19/08/2025) - O presidente da Comissão de Meio Ambiente da CNA, Muni Lourenço, participou, na terça (19), do evento “FT Climate & Impact Summit Latin America e Brasil 2030”, em São Paulo.

O evento foi promovido pelo Financial Times e Times CNBC e reuniu lideranças empresariais e do agronegócio para discutir os caminhos do país rumo à descarbonização da economia.

Muni Lourenço, que também preside a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), foi um dos debatedores do painel "O Green Deal brasileiro - energia limpa e renovação industrial".

“O agronegócio brasileiro exerce papel cada vez mais central para o desenvolvimento econômico nacional por uma série de motivos. Gera emprego e renda, contribui para a segurança alimentar e para o saldo positivo na balança comercial”, ressaltou

O presidente da Comissão da CNA destacou que o Brasil se consolidou como uma potência agroambiental e energética de escala mundial, baseada em ciência, tecnologia e aumento da produtividade.

Lourenço também ressaltou a importância do agro na transição energética. “O setor é estratégico para uma matriz energética cada vez mais limpa. Hoje, além de alimentos, fibras e insumos para a indústria, o agro também produz energia renovável, a partir de biomassa e de co-produtos de origem animal e vegetal, em integração com a indústria brasileira”, afirmou.

Ao ser questionado, ele reforçou a relevância da aprovação do novo marco do Licenciamento Ambiental, aprovado pelo Congresso após quase duas décadas de debates. “A proposta representa simplificação e desburocratização, sem comprometer a rigidez da legislação ambiental brasileira, que tem como referência o Código Florestal.

“O Brasil já é um centro global de energia renovável e o agro tem um papel fundamental nesse processo”, reforçou Lourenço.

O painel também contou com a participação da CEO da Comerc Energia, Clarissa Sadock, do diretor da Hitachi Energy Brasil, Glauco Freitas e CEO da concessionária Motiva Miguel Setas, com mediação de Christiane Pelajo, do Times Brasil/CNBC, e Michael Stott, editor do Financial Times para a América Latina.