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CNA debate perspectivas para o agro em evento do Banco do Nordeste
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Painel contou com representante do Ministério da Agricultura e Ipea

24 de julho 2020
Por CNA

Brasília (24/07/2020) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou do painel “Perspectivas para o Agronegócio”, dentro do XXVI Fórum Banco do Nordeste de Desenvolvimento 2020, na quinta (23). A edição deste ano teve como tema “Cenários e tendências pós-pandemia na região”.

O evento online contou com a participação do superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi; do diretor da Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho; e do superintendente de Negócios de Varejo e Agronegócio do Banco do Nordeste, Luiz Sérgio Farias Machado.

Bruno Lucchi destacou a importância do setor aproveitar o momento de incertezas para avaliar onde pode melhorar a sua competitividade. Mesmo com indicadores econômicos negativos no País, o agro deverá aumentar a sua participação no PIB, teve crescimento no valor bruto da produção e nas exportações e apresentou saldo positivo na geração de empregos.

O superintendente técnico da CNA ressaltou cinco pontos que precisam ser trabalhados para o setor continuar crescendo e se preparar para os desafios futuros. São eles: mudança do padrão de consumo e preferência do consumidor, agro mais digital e multicanal, aceleração do processo de revolução digital no campo, formação e especialização de produtores e trabalhadores rurais e modernização da política agrícola.

“O nosso agro é muito competitivo, só que ele não é imune a crises. Temos que aproveitar esse momento crítico para tirar as coisas boas que essa crise está trazendo. Aqui estão alguns insights que precisam estar na agenda política do Governo Federal e dos governos estaduais, bem como das entidades representativas dos produtores e da academia”, disse Bruno Lucchi.

Inovação - O papel da inovação para a expansão do agropecuário brasileiro foi destacado por José Eustáquio Filho. Para ele, o crescimento do setor está baseado em ciência e tecnologia, o que gerou um excedente produtivo e com isso três “macrodesafios” também: concentração produtiva, interiorização da produção e escala produtiva e distorção dos preços.

“Os resultados que a gente vê na pandemia são frutos de um investimento que foi feito ao longo de várias décadas. Mesmo em um país como o Brasil é perfeitamente possível realizar desenvolvimento tecnológico dentro de um setor agropecuário e ter relações de trocas favoráveis com o resto do mundo”, afirmou.

O superintendente de Negócios de Varejo e Agronegócio do Banco do Nordeste, Luiz Sérgio Farias Machado, reforçou a pujança do agro brasileiro e a sua capacidade de continuar crescendo mesmo em meio a uma crise. Segundo Machado, para que o agronegócio nordestino seja potencializado é preciso, entre outros fatores, aumentar a produtividade e introduzir inovações tecnológicas.

“Hoje, 69% dos estabelecimentos respondem por apenas 4% do valor bruto da produção. Temos trabalhado com esse segmento, geralmente os mini e pequenos produtores familiares. Somente com tecnologia, capacitação e assistência técnica eles serão capazes de dar um salto no valor bruto da produção”, declarou.

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