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CNA debate oportunidades para o agro na Coreia do Sul
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Confederação convidou o adido agrícola brasileiro Gutemberg Barone para falar sobre o assunto

28 de abril 2020
Por CNA

Brasília (28/04/2020) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu, na terça (28), uma conversa ao vivo pelo Instagram para discutir as oportunidades para o setor agropecuário na Coreia do Sul.

A coordenadora de Inteligência Comercial da CNA, Sueme Andrade, conduziu o debate, que contou com a participação do adido agrícola brasileiro Gutemberg Barone.

Um dos temas debatidos na transmissão online foi a característica do mercado sul-coreano. Segundo Barone, o país é o sexto maior comprador de alimentos do mundo. Em 2019, importou US$ 50 bilhões em produtos do agro.

“É um mercado interessante, competitivo e exigente. Se você conseguir levar um produto para a Coreia do Sul, então consegue levar para qualquer país da Ásia, uma vez que os consumidores coreanos exigem um alto padrão de qualidade”, disse.

Ao ser questionado sobre as oportunidades para as proteínas, Gutemberg informou que no ano passado o país importou US$ 5,4 bilhões em pescado e US$ 5,2 bilhões em carnes bovina, suína e de frango de diversos países, como Estados Unidos e Austrália.

“Atualmente o Brasil exporta carne de frango e suína para a Coreia do Sul. A carne bovina vem sendo negociada há um tempo e questões como requisitos sanitários, certificados e protocolos ainda estão sendo analisadas”, afirmou.

No inicio do mês, a CNA atuou junto ao Ministério da Agricultura para abrir o mercado sul-coreano para o camarão brasileiro. Só no ano passado, o país importou US$ 492 milhões desse produto. A Confederação também produziu um material para orientar o produtor a exportar camarão. Clique aqui para ler.

Coronavírus – A Coreia do Sul foi um dos primeiros países afetados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). De acordo com o adido agrícola, o comércio de alimentos foi muito impactado com o distanciamento social, entretanto, o consumo online de produtos agropecuários se intensificou.

“Aqui já existia esse hábito, então ele só aumentou. Temos relatos de que muitas empresas precisaram contratar novos funcionários, alterar os horários de entrega e adotar novas regras de higiene”, explicou.

Durante a conversa, a coordenadora de Inteligência Comercial da CNA indagou sobre os impactos da pandemia nas exportações brasileiras. “Nós fizemos um levantamento para saber se estava havendo algum problema na chegada dos produtos nos portos sul-coreanos. Na parte de governo, todo o sistema segue normalmente, existe apenas uma negociação de preços”, concluiu Barone.

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