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CNA debate demandas das cadeias produtivas de arroz e feijão
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Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas se reuniu na segunda (29)

29 de abril 2024
Por CNA

Brasília (29/04/2024) – A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na segunda (29), para discutir as demandas e ações estruturantes das cadeias produtivas do arroz e do feijão.

O presidente do colegiado, André Dobashi, conduziu os debates e destacou a importância do arroz e do feijão e seus subprodutos na rotina de alimentação do brasileiro. Dobashi também falou sobre a necessidade de estimular o consumo da população e abrir novos mercados para esses alimentos.

Durante o encontro, foi discutido o panorama da produção de arroz no Rio Grande do Sul. Segundo levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), 78,6% da área total semeada na safra 2023/24 no estado foi colhida, o que representa uma área de 709 mil hectares. Até o momento, a produtividade é de 8.612 quilos por hectare, superior à média dos últimos cinco anos.

Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas se reúne na segunda (29) Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas se reúne na segunda (29)

O diretor administrativo da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Francisco Schardong, informou que, apesar de as atividades de colheita de arroz estarem avançando, algumas regiões estão com dificuldades nas operações, em razão dos altos níveis de chuvas que provocaram o encharcamento do solo e acamamento das plantas em alguns talhões.

A respeito do feijão, o diretor do Instituto Mato-grossense do Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigação (Imafir), Afrânio Migliari, comentou que a produção do grão também deve recuperar nesta safra. “O produtor sabe produzir com qualidade, mas precisamos estruturar a cadeia par garantir melhores preços, reduzir custos e sermos mais competitivos nas exportações”, disse.

Na reunião foram tratados, entre outros temas, os desafios para exportação da produção de arroz e feijão, os custos elevados e o impacto na competitividade do produtor brasileiro e o descolamento entre oferta e demanda interna, que tem impacto no preço pago ao produtor e, consequentemente, no preço dos alimentos.