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CNA cria Comissão Nacional de Equideocultura
O presidente da CNA, João Martins, se reuniu com Cristiana Gutierrez, que vai presidir o colegiado
Brasília (13/08/2024) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) criou, na terça (13), a Comissão Nacional de Equideocultura para intensificar os trabalhos em favor dos produtores rurais e do setor.
A presidente da Comissão será a produtora Cristiana Gutierrez que, em janeiro de 2022, tornou-se a primeira mulher a presidir a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM). Ela também é proprietária do haras Morada Nova, em Inhaúma (MG).
O presidente da CNA, João Martins, e Cristiana Gutierrez se reuniram na sede da Confederação, na terça (13) em Brasília, para tratar dos desafios do setor.
Os principais eixos abordados pela Comissão Nacional de Equideocultura da CNA serão a qualificação de mão de obra; a comercialização de material genético, sanidade animal, esportes e outros temas a serem definidos pela comissão.
A equideocultura é a atividade da pecuária que envolve a criação e manejo de equídeos, que abrange cavalos, os asininos (asnos) e muares (burro e a mula).
Outro tema da reunião entre João Martins e Cristiana Gutierrez foi o Centro de Excelência em Zootecnia do Senar, em Feira de Santana (BA). Dentre outras atividades, no local, serão disponibilizados cursos de formação profissional com ênfase no processo produtivo de equinos para atender a demanda por profissionais qualificados em todo o país.
Também participaram da reunião o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, e o presidente do Sistema Faemg/Senar-MG, Antônio Pitangui de Salvo.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Brasil possui aproximadamente 6,8 milhões de equídeos (equinos, asininos e muares). Desse total, 5,8 milhões são equinos e 990 mil asininos e muares.
Minas Gerais é o estado com o maior rebanho de equinos, com 804 mil animais; seguido pelo Pará (517 mil); Rio Grande do Sul (492 mil); Mato Grosso (449 mil) e Bahia (443 mil).
Os Estados da Bahia, Pará e Minas Gerais têm maior representatividade com 80 mil animais, cada.
A Bahia possui o maior rebanho de asininos, totalizando 93.154 animais.
O mercado de exportação de equídeos movimentou, em 2023, US$ 22 milhões e, até julho de 2024, US$ 9 milhões.
Foto: Wenderson Araujo
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