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Brasil precisa diversificar e ampliar exportações à China, diz CNA
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Entidade participou de evento de celebração das relações comerciais Brasil-China

18 de abril 2024
Por CNA

Brasília (18/04/2024) – A diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, afirmou, na quarta (17), que o Brasil precisa diversificar cada vez mais a pauta exportadora de produtos do agro para a China e ampliar a base de empresas que exportam para o mercado asiático.

“O Brasil tem que exportar muito mais soja e carne bovina para a China, mas é importante, também, fazer um esforço para aumentar o volume de produtos que não são tradicionais. A nossa pauta exportadora precisa refletir a diversidade da produção agropecuária do país”, disse Sueme durante a Conferência Internacional “50 anos da relação Brasil-China: cooperação para um mundo sustentável”.

O evento foi realizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em parceria com o National Top Think Tank e o Institute of Latin American Studies da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS), na sede da CNA, em Brasília.

No painel “Agronegócio, inovação e transição ecológica”, Sueme Mori destacou que o Brasil é uma potência quando o assunto é produção e exportação de alimentos, mas ainda precisa ampliar o número de empresas exportadoras do agro e promover produtos que não são tradicionais da pauta, como mel e frutas.

Diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori Diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori

“É necessário preparar os empresários rurais brasileiros para entrarem nesse mercado. É um trabalho de longo prazo, que exige atendimento individualizado e atuação conjunta entre governo e setor privado”, afirmou.

A diretora de Relações Internacionais ressaltou que a CNA apoia a internacionalização de novas empresas, por meio do projeto Agro.BR. A iniciativa é realizada em parceria com a Apex-Brasil que busca apoiar os pequenos e médios produtores rurais no acesso ao mercado internacional por meio das exportações e também por outras vias como o e-commerce.

A diplomata na embaixada do Brasil em Pequim, Letícia Frazão Leme, falou sobre a política de autossuficiência alimentar da China e como ela pode afetar a relação com o Brasil.

Diplomata na embaixada do Brasil em Pequim, Letícia Frazão Diplomata na embaixada do Brasil em Pequim, Letícia Frazão

Já para o professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Marcos Jank, a China continua sendo um importante destino das exportações brasileiras, uma parceria estratégica que precisa de transparência e previsibilidade.

Professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Marcos Jank Professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Marcos Jank

No debate, o assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin, explanou sobre a potencialidade do Brasil em transformar áreas de pastagens em agricultura e garantir a segurança alimentar. Em seguida, o diretor-executivo do Bocom BBM, destacou a atuação do banco no mercado de capitais e a relação com o agro e a China.

Assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin Assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin

Em sua fala, a líder de Sustentabilidade da Syngenta, Grazielle Parenti, pontuou sobre a transformação da agricultura brasileira com o uso da tecnologia e inovação e empreendedorismo do produtor rural.

Líder de Sustentabilidade da Syngenta, Grazielle Parenti Líder de Sustentabilidade da Syngenta, Grazielle Parenti

Por fim, a diretora do Instituto de Economia Industrial da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS), Shi Dan, falou sobre o equilíbrio entre a oferta e a demanda para alcançar o objetivo do Brasil como exportador e da China como importador de alimentos.

Diretora do Instituto de Economia Industrial da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS), Shi Dan Diretora do Instituto de Economia Industrial da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS), Shi Dan

Para ter acesso ao vídeo completo da Conferência, acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=adeztisA-50

A Conferência Internacional contou com o apoio da SPIC Brasil, Banco BOCOM BBM, Suzano e da Embaixada da China no Brasil.

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