Amarante do Maranhão reúne produtores em Dia de Campo do Maracujá com estações tecnológicas e benchmarking

Evento do Sistema Faema/Senar destaca produção de mudas, manejo, controle de pragas e qualidade pós-colheita; cooperativa local e ATeG impulsionam organização produtiva na região

10 de novembro 2025
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Raquel Araújo/ Leocândida Rocha

Fonte: SENAR MA

O Sistema Faema/Senar realizou, no ultimo sábado (08/11), o Dia de Campo – Fruticultura|Maracujá, na Fazenda Ribeiro (Povoado Mundo Novo, Amarante/MA), com estações tecnológicas sobre produção de mudas, tratos culturais, controle de pragas e qualidade na pós-colheita, além de painéis institucionais e apresentações de benchmarking da fruticultura regional.

Reconhecido como polo do maracujá no Maranhão, Amarante do Maranhão vem fortalecendo sua cadeia com assistência técnica e gerencial (ATeG) e com a organização dos produtores em cooperativa, ações que ampliam a produtividade e a comercialização de polpas e frutas in natura.

No cenário nacional, o Brasil colheu 711 mil toneladas de maracujá em 2023, com cerca de 70–71% da produção concentrada no Nordeste. A Bahia lidera o ranking dos estados nordestinos, indicando o potencial de expansão da cultura em áreas vocacionadas como o sudoeste maranhense.

A programação do evento incluiu estações tecnológicas conduzidas por especialistas. Painéis e palestras abordaram o panorama da fruticultura de Amarante e benchmarking mostrando os principais resultados dos produtores atendidos pelo Senar na região. A qualidade na pós-colheita e a regularização fundiária e ambiental também foram temas da programação, que apresentou ainda oportunidades de crédito para os produtores por meio do programa CNA FIAGRO.

Evolução da cadeia produtiva

Para o presidente do sistema Faema/Senar, Raimundo Coelho o Dia de Campo ressaltou a importância da Fruticultura, especialmente a cadeia do Maracujá – fruto com maior produtividade no município.

“Aqui em Amarante do Maranhão, o maior produtor de maracujá  do estado do Maranhão e o segundo em bovinocultura de corte, nós do Senar, e parceiros - o Sindicato dos Rurais de Grajaú, Prefeitura, Sebrae, Cooperativa de Produtores Rurais -,  estamos realizando  o II Dia de Campo, com visita às estações que mostraram toda a evolução da cadeia produtiva  pelos nossos técnicos e palestras informativas sobre  a tecnologia e metodologia para que eles possam aumentar a sua produtividade, aumentar o lucro e a renda da família e crescer com uma vida digna”, disse o gestor.

O coordenador de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) da região Oeste –Sul, Egon Bastos, destacou o trabalho feito pela equipe técnica do Senar. “Atualmente   temos dois técnicos atendendo exclusivamente esta cadeia produtiva – ou seja: cinquenta produtores e o maracujá está em ascensão, por isso é importante trazer tecnologia para os produtores”, frisou.

O Sindicato dos Produtores Rurais prestigiou o evento que reuniu centenas de produtores rurais, empresas parceiras, representantes institucionais e convidados. O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Grajaú, Raimundo Simas elogiou o evento, incentivou os participantes e se disponibilizou a ajudar os produtores que necessitarem de orientação institucional.

“Estamos representando o Sindicato, no Dia de Campo do Maracujá que mostrou como transformar a região na mais produtora do fruto do estado do Maranhão”, ressaltou o presidente.

“Neste segundo Dia de campo estamos aqui para fomentar e fortalecer a Fruticultura no município de Amarante  para que a gente possa se integrar e  fortalecer  a fruticultura no município e região”, destacou o  técnico de campo e presidente da Cooperativa dos Produtores de Maracujá  e Frutos Tropicais de Amarante  do Maranhão (Copramar), Ednilson Lales.

O produtor rural e anfitrião do Encontro, Edson da Silva Forte, mostrou gratidão ao Sindicato e à equipe técnica do Senar pelo trabalho que considera de excelência.

“Sou muito grato pelo trabalho aqui na minha propriedade e em todo o município de Amarante.  Quero agradecer por este evento aqui e dizer que antes do Senar, nós trabalhávamos no escuro, e hoje a produção melhorou, a qualidade de vida também mudou”, salientou o produtor de maracujá.

 

 

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