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26 de setembro 2023Aliança Agroeconômica do Centro-Oeste apresenta dados do 2º trimestre

Grupo é formado por representantes da CNA, Famasul, Imea e IFAG
Brasília (27/07/2022) – A Aliança Agroeconômica do Centro-Oeste divulgou, nesta quarta (27), o relatório do 2º trimestre do ano com a análise dos principais dados da agropecuária da região.
O objetivo do documento é auxiliar o produtor rural em suas tomadas de decisão, fornecer dados de demandas específicas para entidades do setor, além de difundir informações do agronegócio.
Nesta edição, o relatório destaca o uso dos recursos do custeio agrícola e pecuário da safra 2021/2022 no Centro-Oeste, a produtividade do milho, os resultados do abate de bovinos e perspectivas de preços para o próximo semestre.
De acordo com a publicação, no Plano Safra 2021/2022, o Centro-Oeste foi responsável por utilizar R$ 44,95 bilhões dos R$ 160,06 bilhões disponíveis para o custeio da safra brasileira. O valor representa 28,08% de participação no total Brasil.
Entre os estados da região, Mato Grosso foi o que mais consumiu os recursos para custeio, um total de R$ 17,22 bilhões, seguido de Goiás (R$ 15,76 bilhões), Mato Grosso do Sul (R$ 11,85 bilhões) e Distrito Federal (R$ 118,8 milhões).
Para o Plano Safra 2022/23, foram disponibilizados R$ 340,8 bilhões de recursos, um aumento de 35,6% em relação à safra anterior. O valor será distribuído entre as linhas de custeio, investimento, comercialização e industrialização.
Entretanto, mesmo com o valor recorde anunciado, os juros estão mais altos devido ao aumento da Taxa Selic, o que já era esperado pelo setor. As taxas para o custeio do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por exemplo, saltaram de 3,0% e 4,5% para 5,0% e 6,0%, respectivamente.
Milho – Segundo o relatório da Aliança Agroeconômica, a produção de milho 2ª safra no Centro-Oeste deve chegar a 61 milhões de toneladas na safra 2021/22. De acordo com o Imea, o estado de Mato Grosso, considerado maior produtor brasileiro de milho, deve produzir 39,2 milhões de toneladas na segunda safra.
Leite – Desde o segundo semestre de 2021 o setor lácteo brasileiro vem sofrendo com quedas no volume de leite captado. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou um recuo de 10,3% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2021, considerado a maior queda da série do instituto.
Na região Centro-Oeste a maior queda foi registrada em Goiás, queda de 23,1%, seguidos por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ambos com redução de 15% no 1º trimestre. O cenário é resultado da alta nos preços da matéria-prima e, consequentemente, nos derivados lácteos.
Boi gordo – Os meses de abril, maio e junho de 2022 foram marcados pela desvalorização no preço da arroba do boi e da vaca gorda, nos três estados do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). O preço médio do boi gordo foi R$ 284,18 por arroba e da vaca R$ 267,62, retração de 7,97% e de 7,66%, respectivamente.
O relatório também detalha informações e estatísticas das microrregionais do Centro-Oeste, custos de produção, mercado doméstico e internacional.
Aliança Agroeconômica – O grupo foi criado em 2018 e é composto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG).
Clique aqui para ler o relatório.
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