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CNA e Ministério da Agricultura inauguram o Túnel do Tempo da Febre Aftosa no Brasil

Brasília (03/04/2018) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) inauguraram o Túnel do Tempo da Febre Aftosa no Brasil nesta terça-feira (03), na sede do Mapa, em Brasília. A ação faz parte da Semana Brasil Livre de Febre Aftosa.

A cerimônia contou com a presença do presidente da CNA, João Martins, e do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A exposição reúne painéis com os fatos mais relevantes do combate à febre aftosa no Brasil. Mostra o histórico desde 1895, quando ocorreu o primeiro registro da doença, até este ano, quando o País será declarado livre de febre aftosa com vacinação.

“Me emocionou ver esse túnel ao lembrar das dificuldades do passado e ver que, no próximo mês, nós vamos receber o Brasil todo livre de febre aftosa com vacinação. Nós, produtores rurais, somos muito gratos pelo trabalho que os senhores fizeram para a nossa atividade”, afirmou João Martins.

João Martins, Blairo Maggi e outras autoridades participaram da inauguração da exposição

Blairo explicou que a exposição procura mostrar como o combate à doença avançou ao longo do tempo até culminar com o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), programado para acontecer no final de maio, em Paris. Ele também destacou a importância da participação da CNA nesse processo.

“É um trabalho a quatro mãos entre o produtor rural, os Estados, o Mapa e outras entidades, como a CNA, que participam efetivamente no dia a dia disso. É impossível um Governo chegar onde estamos chegando agora sem a participação da CNA. Em muitas oportunidades faltaram recursos e foram o setor privado e essas entidades que asseguraram a eficácia e a continuidade dos programas”.

Para o coordenador do Grupo Técnico de Defesa Sanitária da CNA, Décio Coutinho, o Brasil completou o seu “dever de casa” para poder dar continuidade ao programa de erradicação da febre aftosa. Na opinião dele, daqui para frente será necessário um trabalho “conjugado, muito forte e árduo” entre o Governo, Mapa, órgãos estaduais de sanidade agropecuária, pecuaristas e cadeia privada para que o Brasil possa atingir o estágio final que é se tornar livre da doença sem vacinação.

“Países como Japão, Coréia do Sul, Canadá, México, Indonésia e Taiwan são responsáveis por 18% da importação de carne bovina do mundo e eles exigem que o exportador seja um país livre de febre aftosa sem vacinação. Isso nos daria uma receita de, aproximadamente, R$ 1, 7 bilhão, dobrando o que é a nossa receita hoje com exportação para os demais países do mundo”.

Assessoria de Comunicação CNA
Fotos: Wenderson Araújo
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