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Produtores de Minas Gerais pedem normas para comercialização do queijo artesanal
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14 de setembro 2016
Por CNA

Brasília (14/09/2016) – Produtores de queijo artesanal de Minas Gerais estão preocupados com a falta de uma legislação que regulamente a produção e a comercialização do produto. Apesar de o estado ser um reconhecido produtor, com destaque para variedades como o Queijo Canastra e o Queijo do Serro, que levam a identidade das regiões onde são produzidos. Estes e outros tipos do derivado fabricados com leite cru não podem ser vendidos pela ausência de normas que determinam critérios de fiscalização sanitária, rastreabilidade e boas práticas para os produtos classificados como artesanais.

O tema foi discutido, nesta terça-feira (13/09), em audiência com o ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, e representantes do segmento. Participaram do encontro o coordenador de Sanidade Agropecuária da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Décio Coutinho, o superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Altino Rodrigues, e o presidente da Associação dos Produtores de Queijo da Serra da Canastra, João Carlos Leite, que relatou a situação vivida na região pelos pequenos produtores.

Segundo o presidente da Associação, o queijo local é de excelente qualidade e empresários têm demandado o produto para exportação em mercados como Rússia e Estados Unidos. Muitos chefs de gastronomia também aprovam o queijo. Mas é aí que começam a surgir os problemas, pois a falta de legislação põe os produtores na “marginalidade” e os queijos sequer podem sair de Minas Gerais de forma legal. O governo não disponibiliza normas para a inspeção de produtos artesanais. “Queremos apenas uma legislação adequada que nos dê segurança jurídica”, explicou.

Com a regulamentação de leis que permitam a comercialização do queijo artesanal, os produtores teriam plenas condições de obter uma maior renda e atender à demanda para exportação. “Queremos um produto valorizado, mas de forma legal”, disse Altino Rodrigues, da FAEMG. “O que defendemos é apenas um processo de comercialização mais transparente”, completou Décio Coutinho. O ministro interino informou que o governo está analisando a demanda mineira e que estuda a maneira mais adequada de atender ao pleito dos produtores artesanais.

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