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CNA e Federações do Nordeste defendem política diferenciada para Semiárido
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6 de junho 2017
Por CNA

Brasília (06/06/2017) – O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, e presidentes e representantes de Federações do Nordeste defenderam nesta terça (6) políticas agropecuárias e de crédito diferenciadas para que os produtores do Semiárido consigam produzir na região com forte instabilidade climática.

O tema fez parte das discussões na audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, convocada para debater o endividamento dos produtores rurais inseridos na área de atuação da Sudene atingidos pela estiagem dos últimos anos.

“O endividamento é apenas um dos problemas da região. O que o Nordeste precisa é de uma política de Estado, um programa de longo prazo para que o produtor rural possa produzir com viabilidade e competitividade”, afirmou João Martins, que também preside a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB).

Mario Borba

Segundo o vice-presidente da CNA e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), Mário Borba, o semiárido vive a pior seca em cem anos e todas as medidas tomadas até agora, em busca de uma solução para o endividamento dos produtores afetados pelo clima, não resolveram o problema.

“O semiárido brasileiro precisa de uma política diferenciada, como ocorre com as regiões semiáridas de outros países”, afirmou Mário Borba.

Flávio Saboya

O presidente da Federação da Agricultora e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Flávio Saboya, disse que o problema do endividamento na região devido à seca pode inviabilizar as atividades produtivas. “Corremos o risco de ficar estagnados. Sem créditos para investimentos e custeio, o produtor não poderá levar sua produção pra frente”.

José Ramos Torres de Melo Filho

José Ramos Torres de Melo Filho, ex-presidente da FAEC e representante da entidade na audiência pública, defendeu que os mecanismos da Lei 13.340/16, que criou condições para renegociação ou liquidação de dívidas de produtores rurais das áreas de atuação da Sudene, também contemple a renegociação de contratos de crédito rural de produtores da região a partir de 2012.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Piauí (FAEPI), deputado Júlio César, pediu aos parlamentares das regiões abrangidas pela Sudene que se engajem no debate sobre a seca na região e apresentem soluções para o problema.

Também participaram da audiência pública o presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (FAERN), José Álvares Vieira, representantes das Federações de Agricultura e Pecuária dos Estados de Alagoas (FAEAL) e Minas Gerais (FAEMG), o Superintendente Técnico da CNA, Bruno Lucchi, o Superintendente de Relações Institucionais, Nelson Fraga, o assessor da Comissão Nordeste da CNA, Joaci Medeiros, além de integrantes do governo e de bancos públicos. A reunião foi presidida pelo deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), um dos autores dos requerimentos para a realização da audiência pública.


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