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Treinamento ensina como colher e embalar bananas tipo exportação
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As propriedades são produtoras de banana e estão entre as exportadoras do produto para a Europa, com o Selo Região de Jaíba (MG)

4 de maio 2016
Por Senar

Trabalhadores das fazendas Uirapurú, Barriguda, Condômio, Frutis e Itapicuru localizadas no município de Jaíba, Norte de Minas, foram capacitados pelo SENAR Minas no curso Tratos Culturais, Colheita e Pós-Colheita Convencional e Embalagem de Banana, com o objetivo de melhorar a qualidade e a aparência da banana tipo exportação.

As propriedades são produtoras de banana e estão entre as exportadoras do produto para a Europa, com o Selo Região do Jaíba. Esta foi a primeira vez que o curso foi realizado na região. O treinamento, realizado em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Jaíba e Matias Cardoso pelo instrutor Anderson Botelho, chama a atenção dos trabalhadores para todas as etapas do processo, que envolve desde o plantio da banana até o envio ao seu destino final.

Muitos produtores e trabalhadores deixam de dar a atenção necessária a estes aspectos, que são de suma importância para quem compra e consome o produto. Segundo o instrutor, têm que se levar em conta não só a parte da produção da banana, como também a parte que envolve a pós-colheita, tipos de danos, classificação dos frutos, pesagem e selagem dos frutos, embalagem, confecção de cargas e colocação de caixas, dentre outros aspectos que devem ser observados para garantir a qualidade e conservação das frutas.

Conforme o gerente regional do SENAR Minas em Montes Claros, Dirceu Martins, a embalagem é de extrema importância no processo logístico, pois ela vai garantir a integridade do produto e informações sobre o mesmo. É na embalagem que estão registrados o nome da marca, data da colheita e validade do produto, forma de produção, nome do produtor, registro, local de origem, dentre outras. “Na hora de embalar as frutas, os cuidados têm que ser redobrados, pois as embalagens tem que garantir que as mesmas cheguem em perfeitas condições ao destino final. A marca e as informações na embalagem vão diferenciar este produto dos concorrentes”.

Marcos Antônio Oliveira, da Fazenda Itapicurú, trabalha como embalador de bananas há 16 anos. Para ele, o treinamento ajudou a entender que embalar não é só colocar a fruta dentro da caixa, mas que todo um processo tem de ser observado para que a fruta não sofra nenhum tipo de estrago. Por exemplo, a embalagem tem que estar atrelada aos tipos de transporte que vão levá-la a seu destino final, para que não sofra danos.

Ainda segundo o instrutor Anderson Botelho, a falta de atenção a estes aspectos pode trazer prejuízos financeiros aos produtores de banana, pois a fruta danificada vai provocar insatisfação ao cliente.

“Com o processo feito de forma certa, ganha todo mundo: produtores, trabalhadores, transportadores, fabricantes de embalagens e clientes, que passam a receber suas frutas de acordo com o desejado e, principalmente, os consumidores, que vão ter um produto de qualidade em sua mesa”, conclui o instrutor.

Assessoria de Comunicação SENAR Minas
www.senarminas.org.br

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