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SENAR se prepara para próximas etapas do Projeto Rural Sustentável
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Profissionais de cinco estados participam de curso até o dia 24 de março

14 de março 2016
Por Senar

Com a intenção de aprimorar as propostas que serão apresentadas nas próximas chamadas do Projeto Rural Sustentável e estruturar a capacitação dos técnicos que atuarão nas atividades, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) promove um curso preparatório a partir desta segunda-feira (14/3). O treinamento reúne representantes de cinco estados – Bahia, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul e Rondônia – até o dia 24 de março, em um hotel fazenda próximo a Brasília.

Iniciativa “nova e pioneira” para o SENAR, o Rural Sustentável prevê a indicação de propriedades para a aplicação de tecnologias de baixa emissão de carbono e também contempla o pagamento por serviços ambientais aos produtores selecionados pelo projeto. Explicar esses diferenciais e debater como será a atuação da nossa entidade nas ações é um dos focos da programação, destacou o coordenador de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR, Matheus Ferreira, durante a abertura do evento.

Matheus Ferreira

“Normalmente, nós apresentamos aos nossos parceiros a nossa metodologia de Assistência Técnica e Gerencial e depois vamos atrás das propriedades que serão atendidas. Agora, o nosso cartão de visitas são as próprias propriedades que nós vamos indicar para que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) possa avaliar. É um modelo diferente e, por isso, precisamos alinhar o nosso método de trabalho e encontrar o melhor formato para que o SENAR participe desse projeto”.

Entre os destaques da agenda do curso estão as palestras “Elaboração de propostas para Unidade Multiplicadora e Unidade Demonstrativa no Projeto Rural Sustentável”, com Wesney Nogueira Bazilio, do BID; “ISA – Indicadores de Sustentabilidade em Agroecossistemas”, com José Mario Lobo Ferreira, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); e “Legislação Ambiental (CAR) e Georeferenciamento”, com Marcelo Lessa, da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG).

De acordo com Matheus Ferreira, o SENAR já indicou duas propriedades demonstrativas e 20 unidades multiplicadoras na primeira chamada do Rural Sustentável, realizada em dezembro do ano passado. As próximas chamadas devem acontecer entre abril e novembro. A meta total será a implantação de 350 unidades demonstrativas e 3.680 unidades multiplicadoras.

Mais informações para os produtores

Garibaldi Júnior

O analista de Educação Formal e ATeG do SENAR de Mato Grosso, Garibaldi Júnior, acredita que o curso vai mostrar de forma mais detalhada o funcionamento do projeto e trazer mais segurança para os profissionais responsáveis pelo treinamento dos técnicos. Outro ponto fundamental será a abordagem dos produtores para participarem do Rural Sustentável.

“É importante termos mais argumentos. O produtor quer saber sobre vantagens, tempo de retorno, dinheiro, maquinário. Ele quer que o projeto seja um benefício e não uma aventura”, observa.

Carlos Rio

A remuneração prevista para os produtores dentro do Rural Sustentável, em torno de R$ 5 mil por hectare na tecnologia aplicada, poderá ser um “divisor de águas em projetos sustentáveis” na opinião do assessor técnico do SENAR Bahia, Carlos Rio. Ele entende que o treinamento é “primordial” para que os técnicos estejam aptos para explicar esse benefício e os estados possam iniciar imediatamente a implementação das ações.

“Um projeto onde o produtor receberá recursos é uma novidade para o SENAR. Muitos têm conhecimento mas, às vezes, o acesso ao crédito é difícil. Nessa iniciativa isso será facilitado. Esperamos que seja recompensador para o produtor aderir”, declara.

Participantes do curso e equipe técnica do SENAR Brasil

Rural Sustentável

Projeto do Governo do Reino Unido e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que também tem o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como parceiro, o Rural Sustentável prevê recursos não reembolsáveis da ordem de US$ 40 milhões para a difusão de tecnologias de baixa emissão de carbono em dois biomas brasileiros: Mata Atlântica e Amazônia.

As práticas apoiadas serão Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF); Recuperação de Áreas Degradadas; Plantio Florestal Comercial e Manejo Sustentável de Florestas Nativas. As ações vão contemplar sete Estados – Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Rondônia -, totalizando 70 municípios.

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