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Plantio do algodão atinge 23,27% da área em Mato Grosso
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18 de janeiro 2017
Por CNA

Por: Revista Globo Rural

Os produtores de Mato Grosso semearam até a sexta-feira da semana passada 23,27% da área prevista de algodão para a safra 2016/2017. O avanço semanal foi de 7,36 pontos percentuais, mas os trabalhos estão atrasados em relação ao mesmo período do ano passado, quando 32,67% da área prevista já estava semeada.

Os comentários são do boletim semanal sobre o mercado de algodão, elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Pesquisa Agropecuária (Imea), vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

Segundo o Imea, o atraso no plantio se deve à redução de 14,2% no plantio de algodão de primeira, safra, estimado em 83.409 hectares. A projeção do Imea para a segunda safra de algodão, semeado na sequência da colheita da soja, é de leve aumento de 0,4% na área para 517.670 hectares. A área total recua 2% para 600.079 hectares.

Os analistas do Imea comentam que os trabalhos devem “ganhar força ganhar força à medida que a colheita da soja evolui nas fazendas, concedendo espaço para o cultivo da fibra no Estado”. Ele alertam que nas próximas semanas as atenções estarão voltadas para o clima, que deve ditar o andamento da colheita da soja, a semeadura do algodão e o estabelecimento inicial da cultura no campo.

O Imea também divulgou ontem os dados relativos à comercialização do algodão em Mato Grosso. O levantamento mostra que 89,6% da safra 2015/2016 foi comercialização. Os analistas observam que as vendas estão adiantadas em comparação com as últimas safras. O acumulado é 5% superior tanto em relação à safra 2014/2015 quanto à média dos últimos três anos.

Para o algodão da safra 2016/2017, que está sendo semeado, o Imea calcula que 49,9% do volume já foi comercializado. Os analistas do Imea comentam que a exemplo dos meses anteriores os negócios no spot seguem truncados, “pois, apesar da demanda presente, os produtores aguardam firmes à espera de melhores preços, com muitos até fora do mercado”.

O mesmo acontece no mercado a termo, que segue a tendência de desaceleração das vendas no fim do ano e no aguardo de melhores preços. Os próximos meses esperam as definições do mercado e dos players para a movimentação dos negócios, dizem os analistas.