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Inscrições para o Curso Técnico em Agronegócio do SENAR só vão até 2ª feira
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Processo seletivo oferece 2.603 vagas em 58 polos distribuídos por 19 Estados do Brasil

11 de fevereiro 2016
Por Senar

Terminam na próxima segunda-feira (15/02) as inscrições ao processo seletivo do Curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil no SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Em todo o País a concorrência é grande e a tendência é que ela cresça ainda mais nestes últimos dias de inscrição. Estão sendo oferecidas 2.603 vagas em 58 polos de apoio da rede distribuídos por 19 Estados e, até agora, elas já são disputadas por cerca de 12.200 candidatos.

Em algumas localidades a procura foi tão grande que as inscrições acabaram encerradas antes do prazo por falta de horários disponíveis para o teste de seleção, uma vez que as provas são aplicadas individualmente. Em Goiás, por exemplo, três dos cinco polos de apoio da rede no estado, tiveram suas vagas para o exame esgotadas rapidamente, logo nos primeiros dias de inscrição. Foi o caso dos polos de Anápolis, Rio Verde e Cristalina, sendo que o último conseguiu abrir horários extras na agenda e ainda está recebendo inscrições.

Para a coordenadora pedagógica da Rede e-Tec Brasil no SENAR em Goiás, Ludmilla Danas, a grande concorrência não é nenhuma surpresa. “O curso vem tendo uma repercussão muito positiva em função da sua qualidade, conteúdo e currículo excelentes, professores e tutores bem preparados, além da associação entre a teoria e a prática. Os próprios alunos divulgam, fazem propaganda, no boca a boca e nas redes sociais. E o grande diferencial é o foco no empreendedorismo. Estamos formando gestores rurais. Ao mesmo tempo em que aprimora a técnica, o aluno desenvolve sua capacidade de gestão”.

Foco na gestão

Implantado no início de 2015, o Curso Técnico em Agronegócio é um parceria entre o SENAR e o Ministério da Educação (MEC) para tornar o ensino formal de nível técnico mais acessível à população do campo. Gratuito e com 80% das suas 1.230 horas-aula na modalidade a distância, o curso garante ao aluno certa flexibilidade de horários. O conteúdo fica disponível no portal http://etec.senar.org.br/ e pode ser acessado a qualquer hora. Embora ocupem menor espaço no currículo, a quantidade de aulas presenciais obrigatórias é considerável e os alunos devem se organizar para participar. As atividades presenciais acontecem nos polos de apoio ou em propriedades rurais e fazem toda diferença, permitindo ao aluno exercitar a prática.

Além de Anápolis, Rio Verde e Cristalina, Goiás tem ainda polos da Rede e-Tec Brasil no SENAR em Itumbiara e Alexânia. “E se abríssemos mais polos, as vagas seriam todas preenchidas", afirma Ludmilla. Esse é um curso pioneiro e muito importante para um estado agrícola e pecuário como Goiás. O fato de formar gestores vai fazer grande diferença até na economia do País. A agropecuária é que alavanca o PIB nacional e, com esse curso os vai ficar ainda mais forte”.

“Não me vejo sem o Curso Técnico em Agronegócio”, declara Ronaldo Santana

Ronaldo Santana Rocha, aluno do polo de Anápolis também fala com empolgação sobre o curso. “Não me vejo sem ele. Meu objetivo é aprender técnica e gestão do negócio rural e é exatamente o que o curso ensina”. Antes de se render a sua vocação para o agronegócio, Ronaldo fez o Curso Técnico em Manutenção de Aeronaves. Aparentemente nada a ver. Mas foi justamente enquanto estudava hélices, rotores, trens de pouso que seu amor pelo campo falou alto.

“Sou do interior, criado na roça e, ao estudar sobre aviação agrícola, vi que dava pra conciliar as duas áreas”. Ronaldo nasceu em Damianópolis, extremo leste goiano, onde o pai é fazendeiro. “Quero aplicar meus conhecimentos na propriedade do meu pai, que ainda cria gado de corte do mesmo jeito que aprendeu com meu avô. Hoje a fazenda precisa ser transformada em uma empresa rural”.

Empenhado em atingir seu objetivo, Ronaldo vai iniciar agora também o curso superior de Agronomia. “Mas vou conciliar com o Curso Técnico e Agronegócio, que é excelente em termos de conteúdo, material, didática. Os professores são experientes e nos passam a maior segurança e o relacionamento com os colegas é outro fator positivo, enriquece bastante. Muitos são produtores ou profissionais da área, então há uma grande troca de experiência. A cada sábado que eu tenho uma aula presencial eu saio já me sentindo um profissional do agronegócio”.

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